Novo dispositivo de emergência para 2024 garante segurança na Região.
O Comando Sub-regional da Península de Setúbal da ANEPC, em parceria com o Município do Montijo, apresentou no passado dia 5 de junho, na Casa da Música Jorge Peixinho, o Plano de Operações Sub-regional para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) da Península de Setúbal para o ano de 2024.
O evento foi liderado pelo Comandante Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Península de Setúbal, Sérgio Moura, e contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta.
Participaram também diversas entidades, incluindo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, os Corpos de Bombeiros do Montijo e de Canha, a Guarda Nacional Republicana (GNR), o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Cruz Vermelha Portuguesa.
Para o nível de maior empenhamento operacional, denominado Nível DELTA, o dispositivo contará com 419 operacionais distribuídos por 73 equipas, apoiadas por 95 veículos.
Desses, 282 operacionais e 61 veículos são da corporação de Bombeiros, incluindo dois grupos de combate a incêndios rurais e uma equipa de posto de comando operacional.
A GNR terá um papel crucial ao assegurar a intervenção com o helicóptero de ataque inicial, estacionado na Base Aérea n.º 6 da Força Aérea Portuguesa no Montijo, até 30 de setembro.
A equipa da AFOCELCA, localizada na Herdade de Espirra, Pegões, também contribuirá com um veículo de combate a incêndios.
O dispositivo de vigilância e fiscalização será composto por 65 elementos e 23 veículos do SEPNA da GNR, 20 elementos e 2 veículos da PSP, além de 4 equipas de Vigilantes da Natureza do ICNF.
Estes recursos serão vitais para os níveis CHARLIE e DELTA, garantindo uma resposta rápida e eficaz. Adicionalmente, quatro postos de vigia coordenados pela GNR estarão em funcionamento, em constante comunicação com a EMEIF, a sala de operações do Comando Sub-regional.
Este centro operacional assegura o contacto com equipas móveis e monitoriza o território mediante um sistema de videovigilância, essencial para a deteção precoce de incêndios.
O plano destaca ainda a colaboração entre todos os agentes de proteção civil e entidades com dever de cooperação, bem como a integração de instituições e cidadãos na defesa contra incêndios rurais.
A estratégia inclui medidas operacionais de antecipação, como ações de vigilância em zonas vulneráveis e pré-posicionamento de meios de combate. Em suma, o DECIR da Península de Setúbal para 2024 visa um compromisso conjunto de proteção e segurança, envolvendo todos os intervenientes na missão de combate e prevenção de incêndios rurais.
Com uma abordagem integrada e colaborativa, o novo dispositivo promete reforçar a capacidade de resposta aos incêndios rurais na Península de Setúbal, garantindo a segurança das comunidades e a proteção do património natural.






Fonte: Diário do Distrito, Fotos: CMMontijo


