Comemorações dos 600 anos, dos Bombeiros em Portugal

23 de agosto, 1395   a   28 de maio, 1995

D. João I, através de Carta Régia de 23 de agosto de 1395, tomou a primeira iniciativa em promulgar a organização do primeiro Serviço de Incêndios de Lisboa, ordenando que:

«Em caso que algum fogo se levantasse, o que Deus não queria, que todos os carpinteiros e calafates venham àquele lugar, cada um com seu machado, para haverem de atalhar o dito fogo. E que outros sim todas as mulheres que ao dito fogo acudirem, tragam cada uma seu cântaro ou pote para acarretar água para apagar o dito fogo»  

Foram convocados a participarem nesta grandiosa comemoração centenas de bombeiros das várias corporações de todo o país.

O evento teve início a meio da manhã e revestiu-se de grande brilhantismo, com receção ás entidades Primeiro Ministro Aníbal Cavaco Silva, Ministro do Ministério da Administração Interna Manuel Dias Loureiro, Presidente do Serviço Nacional de Bombeiros José Manuel Barreira Abrantes, Inspetor Superior Cristiano Pinto da Costa Santos, Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses José Manuel Lourenço Batista e representantes de várias corporações do país (AHBVP Novo, presidente Alberto Sousa Ferro e o comandante Fernando Rita Pestana).

Há voz do comandante da força a banda de música da Associação dos Bombeiros Voluntários de Loures, iniciou o desfile, percorrendo toda a avenida da liberdade, seguida pelas inúmeras formaturas de bombeiros, fanfarras e viaturas de saúde e de combate a incêndios.

No período da tarde, assistiu-se no estádio 1º maio, à representação de um pelotão constituído por estandartes das Associações (AHBVP Novo subchefe António José Coentro), desfile de fanfarras, demonstração de viaturas antigas e as mais modernas, e por último foram feitas demonstrações práticas de combate a incêndios por um grupo de combatentes e através de meios aéreos.

E entre o que é tipicamente usual verificar-se nos eventos semelhantes a estas comemorações, com desfiles de bombeiros, fanfarras e apresentação de viaturas antigas e outros aspetos demonstrativos da ação dos bombeiros no socorro, importa salientar a apresentação de uma viatura inédita pela Associação dos Bombeiros Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo, que foi adquirida na Holanda, com os fundos financeiros da própria Instituição e preparada tecnicamente na Corporação, com comando à distancia para combate a qualquer tipo de incêndio, por um só combatente, sem que este esteja exposto diretamente à radiação do calor.

Este veículo transporta um tanque com a capacidade de 20.000 litros de água e 3.000 litros de espumífero, equipado com uma bomba centrífuga Godiva e um monitor  Rosenbauer com um débito de 2.000 litros/minuto.

Por se tratar de um veículo com características especiais, a Inspeção Regional de Lisboa e Vale do Tejo atribuiu a sigla de Veículo Especial (VE).

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Fontes – F Pestana secretário da MAG/Google ,Fotos – AHB Pinhal Novo/Google

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