Foi Carnaval, alguém levou a mal?

O Carnaval 2005 em Pinhal Novo lá se passou e os bombeiros estiveram em todo o lado: mascarados no corso ou nos famosos bailes de Rio Frio; no socorro à vítima da queda de um carro alegórico e a apagar o fogo que incinerou o Entrudo. Há quem não suporte o Carnaval, mas os bombeiros parecem estar do lado dos que gostam.

Mais uma vez, coube a alguns elementos da fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo a honra de abrir o corso carnavalesco promovido pela associação “Amigos de Baco”, na tarde de terça-feira, em Pinhal Novo. Vestidos (e pintados) de diabos vermelhos, mais uns elementos da corporação integravam o primeiro carro oficial do corso, este ano subordinado ao tema “O Mundo da Fantasia”. Até a “Cinderela”, que desfilava no seu “castelo” num carro mais atrás, era uma bombeira.

O desfile atraiu milhares de pessoas ao Pinhal Novo, que encheram a Alameda Alexandre Herculano e as ruas em redor do jardim José Maria dos Santos e da Praça da Independência. Pelo segundo ano consecutivo, a queda de um figurante de um dos carros obrigou à intervenção da equipa dos Bombeiros que, com uma ambulância medicalizada, prestava apoio ao evento, e a uma paragem de vários minutos no desfile dos carros alegóricos para que fosse prestada a assistência à vítima.

Na quarta-feira, e apesar da noite fria, cumpriu-se a tradição do “Enterro do Bacalhau”. O Entrudo foi queimado ao ar livre (os Bombeiros estiveram de prevenção no local) depois dos foliões animarem as hostes com a leitura das disposições testamentárias do defunto. Ao contrário do que tem sido hábito, os Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo foram contemplados no testamento à conta de passarem algum tempo no café da Associação e de, supostamente, se ocuparem demasiado com a operação de… engraxar botas (?). Ninguém parece ter levado a mal.

Azar teve a autora deste texto, que não conseguiu convencer um membro da corporação a vestir-se com um belo traje feminino de nativa, que lhe trouxeram de África, por troca com um fato de bombeiro, um par de botas e um NOMEX. A esperança ainda não está perdida e, quem sabe, para o ano, talvez…

Tão-pouco está perdida a expectativa de editar, neste sítio, uma foto de Léo. É a versão feminina do bombeiro Leonel (o nome foi agora inventado), que muito surpreendeu o Sr. Comandante numa das noites de Carnaval e que deve ter feito o maior furor no famosíssimo baile de Rio Frio, para onde ruma a maior parte dos foliões desta terra e de muitas outras onde já chegou a fama daqueles bailes carnavalescos genuinamente “caramelos”.

Fonte: Helena Rodrigues

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