Bombeiros promovem simulacro de incêndio na Escola Zeca Afonso

Os Bombeiros de Pinhal Novo realizaram um simulacro de incêndio na Escola Básica do 1.º Ciclo Zeca Afonso, em Pinhal Novo. Alunos, professores e auxiliares testaram o plano de emergência e evacuação da escola e ficaram a conhecer in loco os meios de socorro do Corpo de Bombeiros.

O simulacro realizou-se pelas 11 horas do passado dia 17 de maio e permitiu a toda a comunidade escolar testar a evacuação para local seguro, em caso de ocorrência de incêndio no edifício da escola, e tomar contacto com os meios de intervenção do Corpo de Bombeiros.

Participaram no exercício 14 elementos do Corpo de Bombeiros e quatro viaturas (três ambulâncias e o Veículo Urbano de Combate a Incêndios).

A iniciativa foi organizada em parceria com o Serviço Municipal de Proteção Civil, da Câmara Municipal de Palmela, e o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal, e foi integrada no programa das comemorações do Dia Municipal do Bombeiro 2011, que incluiu exercícios semelhantes noutras freguesias do concelho, com o objetivo de testar os Planos de Emergência das escolas, elaborados em estreita colaboração com os Corpos de Bombeiros.

No final do exercício, já depois de terem sido evacuadas, em segurança, para o exterior do edifício, e de todas as “vítimas” terem sido avaliadas no posto de triagem e socorridas, as crianças voltaram a entrar, ordeiramente, no edifício da escola cheio de fumo, para verem os meios dos bombeiros em ação, e puderam brincar com uma espuma muito especial, que permite aos bombeiros extinguir certo tipo de incêndios urbanos e industriais.

Fonte: Helena Rodrigues

Bombeiros mostram-se à população

Os Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo realizaram, no passado Sábado, um exercício noturno em frente à delegação da Junta de Freguesia de Poceirão em Aldeia Nova da Aroeira, onde a corporação pinhalnovense passou a ter em funcionamento um posto de socorros, na sequência do protocolo de colaboração recentemente celebrado com a Junta local.

O exercício coincidiu com a comemoração do aniversário do Grupo Desportivo e Recreativo Águias da Aroeira, que tem a sede mesmo ao lado da delegação da Junta de Freguesia presidida por José Silvério. Por isso, a noite foi de uma festa que juntou os operacionais, a fanfarra dos Bombeiros de Pinhal Novo e o rancho folclórico daquela coletividade local.

O exercício serviu para testar os meios e técnicas de socorro em caso de acidente rodoviário com mais do que uma vítima encarcerada, seguido do incêndio da viatura, e mobilizou dez veículos e quase 40 elementos da corporação pinhalnovense.

O vasto dispositivo mobilizado pelo Comando dos Bombeiros de Pinhal Novo para este exercício despertou enorme curiosidade junto da população local. Houve até quem não dispensasse a instalação de uma fila de confortáveis cadeiras, criando uma plateia junto ao perímetro de segurança do exercício, para não perder pitada da intervenção dos bombeiros.

O objetivo desta ação, além da formação prática dos bombeiros, também se traduz na sensibilização da população, sobretudo mais jovem, para o trabalho desenvolvido pelos bombeiros, no sentido de despertar o interesse dos jovens para o voluntariado.

Fonte: Helena Rodrigues

Exercício na escola também testou «Psicologia de Catástrofe»

Quando soou a sirene para o exercício na escola EB1/JI nº 1 de Pinhal Novo, a primeira ação foi evacuar as crianças. Dezenas de alunos “passaram com distinção” no teste, em que foram sujeitos a técnicas de evacuação e avaliada a sua capacidade de resposta.

A intervenção especializada junto das crianças e adultos (educadores e encarregados de educação) centrou-se na implementação de técnicas de evacuação e foi conduzida pelo Gabinete de Psicologia de Catástrofe dos Bombeiros Voluntários de Setúbal, cuja responsável colaborou no exercício realizado em Pinhal Novo, no Sábado, 19 de maio. Face a um cenário de suspeita de fuga de gás (o exercício testou ainda os cenários de ameaça de bomba e incêndio na escola – Ler Notícia), o objetivo foi organizar e acalmar “as vítimas”, «fazendo o momento de espera até à posterior evacuação do local em linha de segurança», conforme explicou a psicóloga Sandra Coelho (na foto), Adjunta de Comando do Quadro de Especialistas dos BVS.

As crianças acabariam por ser evacuadas para o recinto do campo de jogos do Clube Desportivo Pinhalnovense. Até lá, a gestão do tempo de espera no exterior do edifício da escola concentrou as atenções da psicóloga, à frente de uma equipa que incluiu os jovens voluntários de Proteção Civil, formados pelos Bombeiros de Pinhal Novo em colaboração com a Junta de Freguesia. «O objetivo foi realizar o exercício numa hora quente [13:30h], para avaliar a capacidade de resposta dos intervenientes e a tolerância a vários fatores, como a sede, o calor e o pânico», explicou Sandra Coelho.

A técnica utilizada passou por dividir as crianças em sub-grupos, identificados por uma fita de cor própria atada ao pulso de cada criança. Foi também aplicada uma fita delimitadora de cada grupo, «para haver resguardo e delimitar um perímetro de segurança, que tem um efeito estabilizador importante, nomeadamente para combater a ansiedade e evitar o pânico», como explica a psicóloga. Neste tipo de cenário, os educadores e professores «funcionam como o elemento neutro e acolhedor», ou seja, desempenham o papel de mediador entre a equipa de socorro e as crianças. A estratégia passou, depois, por envolver as crianças em atividades que lhes são familiares e com as quais se identificam, como cantar ou correr para a frente e para trás.

No final, feita a avaliação da capacidade de resposta de todos os adultos e crianças, Sandra Coelho considerou os objetivos do exercício amplamente atingidos, já que «as crianças revelaram uma elevada tolerância à frustração». Por outro lado, «toda a gente estava muito motivada e cooperante», sublinhou a psicóloga, realçando o papel dos jovens voluntários que participaram no exercício. «Achei excelente e dou os parabéns à Junta de Freguesia de Pinhal Novo pela criação deste grupo», afirmou, considerando que «a melhor forma de manter o grupo coeso é fazendo com que os elementos continuem a ter formação».

A psicóloga dos Bombeiros Voluntários de Setúbal, que trabalha também com os Sapadores da cidade, confirma que a integração da Psicologia nos corpos de bombeiros é cada vez mais necessária e requisitada, a três níveis: para apoio psicológico e clínico individual aos bombeiros, para formação do corpo de bombeiros e para saída do psicólogo nas ambulâncias, quando ativado pelo chefe de serviço.

«O psicólogo tem de ser multifacetado», conclui Sandra Coelho, fazendo questão de sublinhar que a sua função está integrada numa hierarquia de Comando. Isso mesmo ficou bem evidenciado neste exercício, quando a psicóloga se recusou a prestar esclarecimentos à comunicação social local antes de terminar o seu trabalho e, mesmo depois, só o fez após obter autorização expressa do comandante operacional no local (no caso, o Comandante dos BVPN).

Fonte: Helena Rodrigues (texto); João Rolo (foto)

Instrução com fogo real testa VTTR

A 2ª Secção do Corpo de Bombeiros de Pinhal Novo realizou, na parada do quartel, uma instrução com fogo real. O objetivo específico da ação foi testar as potencialidades do mais recente veículo operacional da corporação, recorrendo a três viaturas incendiadas para o efeito.

No passado Sábado, 14 de abril, pelas 18 horas, a 2ª Secção do CB iniciou uma instrução que teve por objetivo testar a capacidade do Veículo Tanque Tático Rural (VTTR), utilizando todo o seu material em simultâneo.

Inicialmente, o 2º Comandante elucidou os formandos sobre o funcionamento de algum do equipamento existente no veículo e, de seguida, passou-se à prática, na parada do quartel, com recurso a três viaturas de sucata. Procedeu-se à extinção do fogo nos veículos incendiados, utilizando dois meios de extinção: espuma e água.

Esta formação, de âmbito interno, contou com a presença de elementos da 2ª Secção (Chefe Manuela Rodrigues, Bombs. 2ª Cls. Fernando Martins e Mauro Henriques e Bomb. 3ª Cls. Pedro Costa), assim como de outros elementos que se encontravam de serviço no quartel (Bombs. 1ª Cls. António Barradas e António Oliveira, Bomb. 3ª Cls. Tiago Oliveira e Aspirantes Hugo Borbinhas, Artur Barreira e Paulo Bandarra).

Assistiu à instrução o Comandante do Corpo, que encerrou a mesma, referindo algumas técnicas a aplicar e mostrando-se satisfeito com a atuação e com o entusiasmo que envolvia os presentes.

Fonte: Manuela Rodrigues (texto); António Oliveira (foto)