Mau tempo: Península de Setúbal com 651 ocorrências entre quarta e hoje de manhã

A Península de Setúbal registou 651 ocorrências desde as 00:00 de quarta-feira e as 11:30 de hoje relacionadas com o mau tempo, principalmente nos concelhos de Almada e Seixal, segundo a Proteção Civil.

De acordo com o Comando Sub-regional da Península de Setúbal, a maioria dos registos prende-se com quedas de árvores, ‘outdoors’ e estruturas de edifícios e telhados, não existindo feridos.

A Península de Setúbal tem nove concelhos na sua extensão: Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal.

No concelho do Montijo quatro pessoas tiveram de ser deslocadas depois de o telhado da sua habitação ter sido arrancado pelo vento e o mesmo aconteceu numa casa no Poceirão, no concelho de Palmela, afetando sete pessoas.

Também no concelho de Palmela, segundo a Proteção Civil, cerca de 200 utentes de um parque de campismo no Pinhal Novo foram obrigados a sair dos alojamentos durante a noite e a concentrar-se num café, devido ao risco de queda de árvores.

Joana Martins, utente do Parque de Campismo Vasco da Gama há cerca de quatro anos, explicou à agência Lusa que o vento forte começou a fazer-se sentir cerca das 22:00 de quarta-feira, prolongando-se até às 03:00 de hoje.

Durante esse período, houve várias quedas de árvores que destruíram algumas residências e os utentes “foram convidados pela Proteção Civil a concentrarem-se num café no interior do parque”, onde passaram a noite.

O concelho do Barreiro foi o terceiro da península com maior número de ocorrências relacionadas com a passagem da depressão Martinho, registando 69 situações, segundo o município.

Numa resposta enviada à agência Lusa, a Câmara do Barreiro explica que não existem desalojados no concelho nem vítimas, tendo apenas sido registados danos em carros e em telhados.

Em Almada, segundo a autarquia, foram registadas mais de 300 ocorrências e pelo menos 10 escolas encontram-se fechadas devido à queda de árvores.

Na reação ao temporal estão envolvidos os três corpos de bombeiros do concelho, todas as forças de segurança, voluntários da Proteção Civil, bem como diversos serviços do município e das juntas de freguesia.

No concelho de Setúbal, a intempérie obrigou ao encerramento temporário do Cemitério de Nossa Senhora da Piedade por razões de segurança devido à queda de uma árvore.

Numa nota de imprensa, o executivo explica que o equipamento será reaberto logo que estiverem reunidas as condições de segurança para os utilizadores e após a realização dos trabalhos de limpeza.

Em Sesimbra, o município admitiu a possibilidade de haver cortes no abastecimento de água em algumas zonas do concelho, devido a uma falha de energia na Central de Água da Apostiça.

Segundo informação na página oficial na rede social Facebook, o mau tempo provocou uma falha de energia que impede o abastecimento do depósito de água do Casalão e poderá originar cortes de água na Vila de Sesimbra e em algumas zonas da freguesia do Castelo.

Tal como aconteceu um pouco por toda a Península de Setúbal, o mau tempo que se fez sentir na última noite também provocou várias quedas de árvores e estruturas, que estão a condicionar a circulação rodoviárias em algumas zonas do concelho.

A Câmara de Sesimbra garante, no entanto, que “os serviços municipais estão no terreno com várias equipas e meios mecânicos desde as primeiras horas da manhã a tentar dar resposta a todas estas ocorrências, para desobstruir as vias o mais depressa possível”.

A autarquia adianta ainda que o Parque Augusto Pólvora e o Castelo de Sesimbra vão estar encerrados devido à queda de árvores.

O mau tempo registado entre quarta-feira e hoje de manhã no continente português, com a passagem da depressão Martinho, deu origem a 5.800 ocorrências e 15 desalojados, de acordo com o mais recente balanço da Proteção Civil, que reconhece tratar-se de um número “acima da média”. Treze outras pessoas tiveram de ser deslocadas.

Fonte: Saúde mais

Depressão ‘Martinho’ desaloja dezenas de pessoas de parque de campismo em Pinhal Novo

Noite de terror devido à passagem da depressão Martinho

Os fortes ventos que a depressão ‘Martinho’ trouxe a Portugal causou danos e levou a que dezenas de pessoas tivessem de sair do parque de campismo Vasco da Gama, no Pinhal Novo, Palmela, durante a noite.

Os residentes no Camping Vasco da Gama tiveram de se refugiar num café no interior do parque por solicitação da Proteção Civil, devido à queda de árvores que destruíram algumas residências.

Joana Martins, utente do parque de campismo Vasco da Gama há cerca de quatro anos, explicou à agência Lusa que o vento forte começou a fazer-se sentir cerca das 22h00 de quarta-feira, prolongando-se até às 03h00 desta quinta-feira.

Segundo Joana Martins, a maioria das pessoas tem residências temporárias, mas algumas residem permanentemente no parque de campismo.

A agência Lusa contactou o responsável do espaço, que se recusou a prestar quaisquer declarações.

Fonte: Diário do Distrito, Foto: Observador

Moradores isolados na Salgueirinha exigem solução para inundações que os deixam ao abandono

As chuvas intensas voltaram a expor um problema crónico na Salgueirinha, em Pinhal Novo. Moradores denunciam ruas completamente alagadas e falta de resposta da Câmara de Palmela e da Junta de Freguesia. 

Os moradores da zona da Salgueirinha, em Pinhal Novo, vivem dias de autêntico caos devido às fortes chuvas que assolam a região. As ruas estão completamente inundadas, impedindo os moradores de saírem de casa, e a falta de escoamento das águas tem sido motivo de revolta. A situação agrava-se com o silêncio das entidades responsáveis, que já foram alertadas várias vezes para o problema.

Fábio Miranda, um dos residentes afetados, relata que a situação já se arrasta há dias e os acessos às habitações estão praticamente intransitáveis. “Desde quinta-feira que estamos nesta condição. Chove mais do que a berma consegue escoar, e a água simplesmente acumula, transformando as ruas num autêntico rio”, afirma. Segundo o morador, o solo já não absorve a água, agravando o cenário.

A Rua do Pinheiro Manso e a via junto à ribeira da Salgueirinha são algumas das mais afetadas, dificultando qualquer tipo de circulação. “Na madrugada de hoje, pelas 4h, a água estava ainda mais alta. Agora são 8h e, mesmo assim, continua quase impossível passar”, denuncia Fábio Miranda. Os moradores recordam ainda que a ribeira da Salgueirinha foi alvo de um investimento ‘milionário’, mas nem isso impediu o problema. “Se gastaram tanto dinheiro na obra, porque continua a alagar tudo?”, questionam.

Os apelos à Câmara Municipal de Palmela e à Junta de Freguesia de Pinhal Novo multiplicam-se, mas a resposta tem sido praticamente inexistente. “A última vez que falei com o presidente da Câmara foi a 21 de janeiro. Disseram-me que acompanharam a situação, mas nós nunca os vimos por aqui”, lamenta o morador.

O problema estende-se a outras zonas da freguesia. No Aceiro dos Arraiados, o transbordo de água de terrenos adjacentes cria autênticos lençóis de água nas estradas, sem que haja bermas para conter a situação. As valas, cuja manutenção é responsabilidade das autarquias, continuam entupidas, impedindo qualquer drenagem eficaz.

A revolta cresce entre os moradores, que exigem uma intervenção rápida. “É um problema que acontece sempre que chove forte e nunca é resolvido. Precisamos de soluções definitivas, não apenas de promessas”, concluem.

Fonte: Diário do Distrito

Palmela | Colisão em cadeia na A2 envolveu 6 viaturas e causou 9 feridos

Colisão ocorreu ao início da tarde

Na sequência da notícia avançada pelo Diário do Distrito sobre a colisão em cadeia após a queda de granizo que atingiu condutores na A2, fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Península de Setúbal deu mais detalhes sobre o acidente.

O alerta foi dado às 14h22 e no acidente, que ocorreu no sentido norte-sul, ao km 47, estiveram envolvidas 6 viaturas, 4 viaturas ligeiras de passageiros, 1 viatura ligeira de mercadorias e um autocarro.

Do acidente resultaram 9 feridos leves, 4 já transportados ao Hospital de Setúbal, outros 4 que estão a aguardar o encaminhamento para unidade hospitalar, e ainda 1 vítima que recusou assistência hospitalar.

A via esteve interrompida ao trânsito até às 15h50, e às 16h11 foi reaberta uma via.

No local estiveram 16 operacionais apoiados por 8 viaturas, dos Bombeiros de Palmela, Canha, Águas de Moura e Moita, com ambulâncias para transporte dos feridos, e ainda a GNR-BT e Brisa.

Fonte: Diário do Distrito, Foto:  DR – Vigilantes DA Estrada José Santana