Joana: o novo membro da família dos bombeiros de Pinhal Novo

Os Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo acabam de alargar a sua já vasta família com o nascimento da Joana Valente. Parabéns, Vítor! Parabéns, Magda!

A filha dos bombeiros Vítor Valente e Magda Joaquim nasceu às 15h40m da passada sexta-feira, 16 de abril, no Hospital de São Bernardo, em Setúbal. A bebé pesava 3 quilos e 100 gramas.

Vítor Valente, 26 anos, admitido no Quadro Ativo dos Bombeiros de Pinhal Novo em 1995, já tem vários partos no seu currículo de socorrista mas, desta vez, achou mais prudente desempenhar “apenas” o papel do pai nervoso que aguarda pelo choro do seu bebé.

Este domingo, mãe e filha ainda não tinham tido alta hospitalar e o pai aparentava uma grande serenidade. De visita às duas, o bombeiro não poupou nas fotografias para registar o princípio da vida da filha. A Associação agradece a partilha dessas imagens e deseja as maiores felicidades ao Vítor, à Magda e à Joana.

Fonte: Joana fotografada pelo pai, com 2 dias

Juvebombeiro simula colapso de ponte

O colapso de uma das extremidades da ponte da Cachofarra, em Setúbal, foi a situação criada pela Juvebombeiro do Distrito de Setúbal para a realização de um exercício que envolveu 86 participantes de 13 corporações de bombeiros.

O I Exercício Distrital da Juvebombeiro, que decorreu no passado dia 4 de abril na cidade de Setúbal, foi organizado pelo núcleo da Juvebombeiro da Federação dos Bombeiros do Distrito de Setúbal. Este exercício envolveu 10 ambulâncias, 2 viaturas de salvamento e desencarceramento, 2 viaturas de combate a incêndio, 2 equipas de resgate, uma equipa de psicólogos, 1 viatura de comunicações e um reboque, totalizando 19 viaturas e 86 participantes de 13 corporações do distrito.

O local escolhido foi a ponte da Cachofarra, perto do parque da AutoEuropa, na cidade de Setúbal, por ser a capital do distrito. A situação simulada foi a do colapso de uma das extremidades da ponte, o que resultou num acidente de viação em cadeia envolvendo cinco viaturas ligeiras, sendo que três delas caíram da ponte em consequência do embate.

Uma vez que uma das viaturas caídas se encontrava em local inacessível por acesso pedonal, foi necessária a intervenção de duas equipas de resgate, que içaram as vítimas, devidamente imobilizadas, para o tabuleiro da ponte. Depois de terminadas as operações de desencarceramento, também essas vítimas foram encaminhadas para o posto de triagem.

Todos os 8 sinistrados foram avaliados no posto de triagem por um médico, enfermeiros e tripulantes de ambulâncias de socorro (T.A.S.), antes de serem transportados para a unidade hospitalar.

O exercício terminou às 13 horas e todos os participantes continuaram o convívio durante o almoço que se seguiu.

De acordo com Luís Neto, delegado da Juvebombeiro na corporação pinhalnovense, “neste simulacro procurou-se a interligação entre os bombeiros envolvidos, que passou por terem bombeiros de corporações distintas atuado nas viaturas de outros corpos de bombeiros, o que resultou muito bem”. Este bombeiro assumiu, no exercício, as funções de COS (Comandante das Operações de Socorro), tendo a corporação de Pinhal Novo sido também responsável pela coordenação do posto de triagem, a cargo do Dr. Richard Glied, e participado ainda com a ambulância ABCI 03 e a intervenção de 3 homens na viatura de desencarceramento dos Bombeiros Voluntários da Moita.

Fonte: Juvebombeiro (Susana Claro / Luís Neto)

Bombeiros realizam mais um parto em Pinhal Novo

Pelas 13.20 horas de hoje, mais um bebé pinhalnovense veio ao mundo pelas mãos de um bombeiro. A mãe estava em trabalho de parto quando os bombeiros de Pinhal Novo chegaram à sua residência.

Pesava 3,140 Kg a criança, do sexo masculino, que nasceu, hoje, numa residência da Rua João de Deus, em Pinhal Novo. A notícia de que havia uma mãe em trabalho de parto chegou ao quartel de Pinhal Novo via CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) e acorreu ao local a ambulância do INEM sedeada neste corpo de bombeiros.

O parto estava iminente e aconteceu de forma rápida e perfeitamente normal. Os parâmetros vitais da criança e da mãe eram normais, e o CODU nem chegou a enviar ao Pinhal Novo a viatura médica de Setúbal. A mãe, de 34 anos, e este que foi o seu 3º filho foram, de seguida, transportados para o Hospital Distrital de Setúbal.

“O bebé nasceu de livre e espontânea vontade; assim que saiu, começou logo a chorar”, resume António Oliveira que, com o apoio de Nuno Gomes, realizou o parto. No espaço de duas semanas, foi o segundo nascimento registado numa residência de Pinhal Novo e assistido pelos bombeiros locais.

Fonte: Helena Rodrigues (c/ Corpo Bombeiros)

O privilégio do milagre da vida, no testemunho de um bombeiro

Esta madrugada tive o privilégio de poder ajudar mais uma mãe na concretização do milagre da vida. Testemunho, na primeira pessoa, de um dos bombeiros que assistiram o nascimento do Bernardo.

Tive um professor que dizia: «A vida é como uma peça de teatro, em que cada cena se sucede agarrando-se às deixas dos momentos vividos e construindo o seu próprio argumento». Nem de propósito… Quando ainda tenho tão presente uma entrevista sobre partos em ambulâncias, que dei recentemente a uma revista especializada, a cena com que hoje fui presenteado parece ter vindo na sequência deste enredo que, ora entusiasma, ora frustra, e que é a vida num corpo de bombeiros.

Pois é, esta madrugada tive o privilégio de poder ajudar mais uma mãe na concretização do milagre da vida. Desta vez, porém, o grau de dificuldade foi acrescido – o que, reconhecidamente, também traz uma maior satisfação e sensação do dever cumprido, mas acarreta, sem sombra de dúvidas, uma muito maior responsabilidade.

Tratou-se de um bebé em apresentação pélvica (isto é, nasceu de pés), com a agravante do cordão umbilical se encontrar literalmente enrolado a um dos membros superiores e ao pescoço. O curioso, mas aterrador, deste episódio foi, à nossa chegada, o pai assustado, mas também ingenuamente orgulhoso, informar-nos que «(…) o trabalho está quase todo feito, só falta a cabeça…».

Ai… se o pobre senhor soubesse onde estava metido… A criança estava a asfixiar, pois de cada vez que a mãe tinha uma contração, o cordão apertava, fechando as vias aéreas. Felizmente, chegamos a tempo e, num quadro de paragem ventilatória e cianose nas extremidades, conseguimos reverter a situação e, alguns minutos depois, já o Bernardo repousava no colo da mãe, embevecida.

Fonte: Luís Neto (via e-mail)