Capotamento de viatura causa um ferido grave e três ligeiros

O capotamento de um veículo ligeiro de passageiros, que se incendiou após o despiste, causou hoje um ferido grave e três vítimas com ferimentos ligeiros, no acesso a uma das novas passagens desniveladas sobre a linha férrea, em Pinhal Novo.

O alerta do acidente foi dado às 14:15h de hoje, no Aceiro do Costa, em Pinhal Novo. No acesso à segunda passagem de nível da antiga Estrada dos Espanhóis, junto à fábrica “Electroarco”, uma viatura ligeira de passageiros havia-se despistado e, após capotamento, incendiou-se.

Populares presentes no local conseguiram, ainda antes da chegada das equipas de socorro, extinguir o incêndio com areia.

Após o capotamento, o veículo ficou “preso” no interior de uma conduta de águas pluviais, que permite a passagem das águas da chuva sob a passagem desnivelada, o que dificultou ainda mais o socorro às vítimas.

As vítimas foram assistidas no local por uma ambulância do INEM, estacionada neste Corpo de Bombeiros, e por uma Ambulância de Cuidados Intensivos. Para a ocorrência foram ainda mobilizados um Veículo de Socorro e Apoio Tático, um Veículo Urbano de Combate a Incêndios e um Veículo de Transporte de Pessoal Tático, também deste Corpo de Bombeiros, e ainda duas Ambulâncias de Socorro do Corpo de Bombeiros de Palmela.

Após a estabilização, os quatro feridos – um dos quais com gravidade – foram evacuados para o Hospital de S. Bernardo, em Setúbal.

Fonte: Luís Neto

Incêndio em Vale de Barris circunscrito desde as 2 e 30 da madrugada

Os bombeiros conseguiram circunscrever, cerca das 02:30 h de hoje, o incêndio que lavrava em Vale de Barris, Palmela, desde a tarde de terça-feira, anunciou fonte do Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil. O incêndio foi combatido por 271 bombeiros de 29 corporações – entre as quais a de Pinhal Novo -, com o apoio de 80 viaturas.

O incêndio que, na terça-feira à tarde, deflagrou em Vale de Barris, Palmela, e que chegou a ameaçar algumas habitações no Parque Natural da Arrábida, estava ainda por circunscrever ao final da noite de ontem. De acordo com fonte do Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil, não havia, às 23:30 h, habitações em perigo, contando os bombeiros poder circunscrever o sinistro durante a madrugada, com a ajuda da subida da humidade do ar e da descida das temperaturas, o que veio a verificar-se pelas 2:30 h.

O vento forte foi o principal inimigo dos bombeiros que, de acordo com o coordenador do Centro Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, tiveram no local 271 homens de 29 corporações, apoiados por 80 viaturas.

Ao final da tarde de hoje, quarta-feira, os bombeiros mantêm na zona 73 homens, apoiados por 21 veículos e um helicóptero, estando em fase de rescaldo o incêndio na serra de São Luís provocado pela propagação do fogo que, na terça-feira, assolou o Vale de Barris.

Para quinta-feira, os bombeiros esperam condições menos propícias à ocorrência de fogos florestais, dada a previsão meteorológica de descida das temperaturas e possibilidade de precipitação.

Entretanto, a Quercus já veio exigir esclarecimentos sobre a vigilância no Parque Natural da Arrábida e lamentou a perda de cerca de 300 hectares de vegetação devido ao incêndio em Vale de Barris. Em comunicado, a Associação para a Conservação da Natureza defende que é necessário «esclarecer qual a estratégia de vigilância de fogos implementada nesta época de fogos pela direção do Parque», alegando que há menos meios disponíveis e uma estratégia «menos eficaz» do que nos anos anteriores.

Revista de Imprensa

in Jornal de Notícias, 08-07-2004

O JN esteve junto do posto de Comando, a partir das 23.30 horas de anteontem, e assistiu ao esforço dos bombeiros para proteger casas e controlar os vários focos de incêndios ateados por golpes de vento, que soprava de forma instável, o que dificultava o trabalho de quem se encontrava a combater as chamas, que atingiram principalmente áreas no concelho de Palmela, mas também de Setúbal.

Mário Macedo, comandante dos Bombeiros Sapadores de Setúbal, assegurou não ter qualquer dado concreto sobre a origem do incêndio, mas, adiantou, «num dia ventoso, com a humidade baixa, uma simples ponta de cigarro poderá ter sido o suficiente». Uma vez que este incêndio apresentava diversos focos, é difícil, para já, contabilizar a área ardida, pois, adianta Mário Macedo, «dentro do perímetro do incêndio, houve áreas que não arderam».

Já o Serviço Municipal de Proteção Civil de Palmela dá voz a algumas críticas que se foram ouvindo ao longo da noite, nomeadamente no que se refere à falta de acessos e de zonas de corta-fogo. Daí que esteja já marcada uma reunião da Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios para amanhã [sexta-feira], onde as instituições e organismos envolvidos na proteção da floresta contra incêndios, em particular os que intervêm no planeamento e execução de ações de prevenção e no socorro, irão analisar essa questão.

Entretanto, o JN apurou junto do gabinete da presidente da Câmara de Palmela que, no ano passado, «a autarquia foi objeto de uma contra-ordenação da direção do Parque Natural da Arrábida (PNA) pelo facto de, alegadamente, ter desrespeitado as condições de execução de um corta-fogo». Este tinha sido aprovado no âmbito de um levantamento dos caminhos que necessitam de ser reparados ou reabertos, de modo a garantir um combate eficaz aos incêndios, particularmente na área do PNA, e que foi aprovado pelos próprios responsáveis do parque.

Fonte: Lusa e Jornal da Noite/SIC (telefotos)

«Super-adepto» atira-se da varanda

A euforia futebolística da noite de quinta-feira, após o jogo de Portugal com a Inglaterra, propagou-se a todo o país e registou, em Pinhal Novo, um caso insólito que até poderia ter terminado pior. Um adepto da Seleção Nacional socorrido pelos bombeiros confessou ter-se atirado da varanda de sua casa para comemorar a vitória de Portugal.

Após a concretização da grande penalidade pelo guarda-redes Ricardo [na foto], que abriu as portas à seleção das quinas para a meia-final do Campeonato da Europa de Futebol, um indivíduo ter-se-á atirado do 1º piso (equivalente ao 2º andar), nas traseiras do prédio onde reside, junto ao «Café Vereda Tropical», na urbanização da Sul Ponte, em Pinhal Novo.

A vítima, um homem de aproximadamente 25 anos, confessou aos bombeiros ter-se atirado da varanda de sua casa, como forma de festejar a vitória de Portugal frente à Seleção Inglesa.

No local, foi assistido pelos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo, que mobilizaram para a ocorrência duas ambulâncias – uma de socorro e uma ambulância medicalizada – e ainda uma viatura de desencarceramento.

A vítima, com lesões visíveis num membro inferior, foi estabilizada no local e evacuada para o Hospital de S. Bernardo, em Setúbal.

A festa pela passagem de Portugal às meias-finais do Euro 2004 concentrou-se, em Pinhal Novo, na Alameda Alexandre Herculano e junto à rotunda dos pinheirinhos, com centenas de viaturas de todos os tipos – incluindo trotinetas decoradas com a bandeira nacional e tratores agrícolas – que bloquearam o trânsito no local, sob o olhar vigilante da GNR de Pinhal Novo.

Fonte: Luís Neto (Texto); Lusa e AP / Expresso Online (Fotos)

Bombeiros de Pinhal Novo chamados a acidente com matérias perigosas na Ponte Vasco da Gama

Um incêndio num pesado de mercadorias, ao final da tarde de Quinta-feira, obrigou ao fecho do trânsito na Ponte Vasco da Gama durante várias horas, no sentido Norte-Sul. O Corpo de Bombeiros de Pinhal Novo interveio no local.

O veículo pesado de mercadorias incendiou-se na Ponte Vasco da Gama, quando circulava no sentido Norte/Sul. O alarme foi dado pelas 18 horas, julgando-se, de início, tratar-se de um camião de transporte de garrafas de gás. No local, porém, verificou-se que a carga do camião articulado variava entre materiais não perigosos e alguns «bidões» com uma matéria inflamável ainda não identificada.

Pelas 18:35h, o Corpo de Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo foi acionado pelo Centro Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, com um veículo especialmente vocacionado para este tipo de sinistros, o VTGC 01 (Veículo Tanque de Grande Capacidade). Esta mobilização deveu-se à dificuldade dos meios de socorro do distrito de Lisboa para ultrapassar o intenso tráfego rodoviário que se fazia sentir, em hora de ponta, nos acessos à Vasco da Gama.

De forma a permitir um rápido acesso ao incêndio, as autoridades foram obrigadas a fechar um dos sentidos de trânsito, de forma a que as viaturas de socorro que circulavam de Sul pudessem entrar em «contra-mão» no tabuleiro da ponte.

No rescaldo das operações, não se registaram quaisquer feridos, embora o atrelado do veículo articulado sinistrado tenha sido completamente consumido pelas chamas.

Na operação de socorro, que terminou às 22:30h, estiveram envolvidos 7 corpos de bombeiros dos distritos de Lisboa e Setúbal, com 21 veículos e um total de 64 bombeiros.

Fonte: Luís Neto