𝐋𝐢𝐠𝐚 𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫 𝐠𝐞𝐬𝐭ã𝐨 𝐧𝐚 𝐀𝐍𝐄𝐏𝐂

“A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) não concorda com os valores apresentados pelo MAI na Diretiva Financeira/2025, para compensação dos bombeiros voluntários para integrarem o DECIR/2025”, afirma a confederação na Newsletter que será divulgada esta semana.

Por outro lado, no mesmo documento, a LBP considera também que, “o valor compensatório para as Associações continua a ser irrisório não tendo havido capacidade, para 2025, de corrigir o continuo subfinanciamento crónico delas”.

A LBP aponta ainda que “a prometida reforma da ANEPC, não concretizada, contribuiu para um DECIR pouco inovador e sem alteração de paradigma, o que se considera uma situação muito negativa para o setor dos Bombeiros”.

A LBP considera também que, “no âmbito das despesas feitas pela ANEPC, incluindo, as verbas afetas pelo Estado ao combate dos incêndios florestais, pode haver mais racionalidade, evitando-se desperdícios e melhor organização e gestão de meios de combate e coordenação onde poderiam ser encontradas verbas adicionais para reforçar os valores de compensação aos nossos bombeiros voluntários”.

Na próxima newsletter da LBP (n.º172) refere-se que, na ANEPC, “há demasiados gastos e consumos sem explicação, criando-se despesas administrativos que poderiam ser cortadas, como seja o elevado número de dirigentes na estrutura operacional da ANEPC, entre outros”.

Com referência específica ao DECIR/2025, a LBP aponta que “estão consideradas equipas que não se conhece a sua existência efetiva, pelo que a adequação real ao dispositivo possível em cada momento poderia libertar verbas afetas a um quadro suposto de constituir e aplicar a diferença à realidade da hipótese de dispositivo”.

Acresce ainda a LBP que, “em muitas situações, o dispositivo pode ser adequado às previsões meteorológicas sobejamente conhecidas com antecedência e muito aproximadas da realidade, ou seja, a ANEPC tem de ter um planeamento baseado no conhecimento, na estatística de meios efetivos em anos anteriores e não num documento rígido, quase inflexível nos meios inscritos, até repetitivo ano após ano”.

“Mas, sem um aprofundado estudo estatístico comparativo de uma série de anos torna-se mais difícil apresentar soluções que correspondam a um dispositivo concreto e é nesta e noutras situações similares que se nota a indispensabilidade dos bombeiros terem o seu próprio Comando Nacional e respetivo estado maior, como todos os outros agentes de proteção civil”, lembra a LBP.

Destacamos que ”os Bombeiros Portugueses podem contar com a LBP e com as Federações de Bombeiros na defesa permanente dos seus direitos e da justiça que o Estado deve ter para com a sua disponibilidade e contributo à sociedade”.

Fonte: Facebook da LBP, Foto: Arquivo

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