Mais de 450 mortos e 135 mil acidentes: O drama das estradas portuguesas em 2024

Quase 135 mil acidentes rodoviários foram registados em Portugal em 2024, provocando 453 mortos e 2.550 feridos graves, revela a ANSR.

Portugal viveu um ano marcado pelo aumento dos acidentes rodoviários, com 134.914 desastres registados entre 1 de janeiro e 15 de dezembro, segundo o relatório hoje divulgado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Apesar da subida no número de acidentes, o país registou menos seis vítimas mortais em comparação com 2023, totalizando 453 mortos em 2024.

O documento, apresentado durante a campanha “Festas MAIs Seguras” para o Natal e Ano Novo, destaca ainda 2.550 feridos graves e 41.419 feridos ligeiros no mesmo período. Comparando com 2023, houve um aumento de 2.939 acidentes, mais 14 feridos graves e 306 feridos ligeiros, revelando um ano de maior sinistralidade.

O relatório também traça paralelos com 2019, considerado ano de referência pela Comissão Europeia para atingir as metas de redução de mortes e feridos graves até 2030. Nesse ano, registaram-se 134.692 acidentes, 502 mortos, 2.434 feridos graves e 43.149 feridos ligeiros. Em relação a 2024, os últimos dados apontam para menos 49 vítimas mortais, mas mais 116 feridos graves.

Os distritos com maior incidência de acidentes rodoviários foram Lisboa (23.328)Porto (22.727)Aveiro (10.518)Braga (10.248) e Faro (10.094). Quanto às vítimas mortais, Lisboa e Porto lideram com 54 mortos cada, seguidos por Braga, com 39 vítimas.

A ANSR também revelou que a média nacional entre 2018 e 2024 é de 446 mortos e 2.315 feridos graves por ano, demonstrando a gravidade da sinistralidade rodoviária em Portugal. Para acompanhar a evolução dos dados, a plataforma interativa da ANSR foi lançada e já está disponível online, com atualização diária.

Com o lançamento desta campanha, o objetivo é sensibilizar os condutores para uma condução mais segura e responsável, especialmente durante o período festivo que regista um aumento significativo de tráfego e riscos.

Fonte: Diário do Distrito, Foto: Débora Cesário – Vigilantes DA Estrada

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