6 de janeiro, 2023
Grande parte dos desfibrilhadores automáticos externos (DAE) instalados em cabines na rua chumbaram nas fiscalizações realizadas pelo INEM num período num período correspondente entre os anos 2020 e 2021.
Esta informação avançada «Jornal de Notícias» dá conta que a reprovação destes equipamentos se deve aos elevados tempos de resposta por parte das pessoas que foram formadas para usar estes equipamentos em vítimas de paragem cardiorrespiratória.
Ao «Jornal de Notícias», o INEM confirmou que, neste momento, existem 40 DAE «licenciados para a via pública com confirmação de cumprimento dos requisitos».
Dados revelados à mesma fonte apontam que em 2019, 2020 e 2021 o INEM realizou 18 fiscalizações a esses equipamentos e em 13 dessas situações foram detetadas anomalias, principalmente relacionadas com os tempos de espera elevados.
Estes números mostram que perante uma situação de uma situação de emergência feita pela INEM local, foram poucas aqueles que apareceram, chegaram tarde ou nem sequer se deslocaram ao local após o pedido de acionamento.
«No seguimento destas fiscalizações, foram realizadas ações de sensibilização junto das entidades responsáveis para cumprimento dos tempos recomendados», explicou o INEM ao «Jornal de Notícias».
No total, existem 519 pessoas formadas para programas DAE licenciados para a via pública. O INEM refere que «a larga maioria são voluntários que, de acordo com os responsáveis dos programas é verificado nas ações de fiscalização, trabalham ou habitam perto das cabines». Em algumas situações são elementos da PSP, GNR e bombeiros locais, adianta o instituto.
Segundo os dados do INEM, desde 2019 os dispositivos foram usados duas vezes, uma em 2020 e outra no ano passado.
Fonte/Foto – Porto Canal


