16 de dezembro,2022
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) considerou hoje que se deve fazer um ponto de situação sobre as Equipas de Intervenção Permanente (EIP) existentes nas corporações de bombeiros.
«A Liga dos Bombeiros Portugueses saúda a constituição de mais 30 EIP no primeiro semestre de 2023, mas recomenda que se faça um ponto de situação e ponderação sobre as existentes, as protocoladas em atividade, ou não, de modo a que se possam apurar e resolver os eventuais constrangimentos», refere a LBP.
O comunicado da LBP surge após o Ministério da Administração Interna (MAI) ter anunciado a constituição de 30 Equipas de Intervenção Permanente, compostas por 150 bombeiros profissionais, elevando o total nacional para 780.
A LBP avança que atualmente existem 735 protocolos para constituição de EIP, 689 dos quais estão assinados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), municípios e corporações de bombeiros e 617 iniciaram atividade.
Segundo a LBP, existem 72 EIP que foram autorizadas, mas ainda não estão a funcionar nas corporações de bombeiros.
De acordo com o MAI, com a autorização de hoje, são 226 as EIP autorizadas em 2022 – mais 10 do que as 216 de 2021 – e mais 80 do que as 700 que, em maio, se previam protocolar até final deste ano.
A decisão, segundo MAI, foi tomada em articulação com as Camaras Municipais e as Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários envolvidas, devido «seguimento à aposta no reforço contínuo do modelo de resposta profissional permanente a riscos de proteção civil».
As EIP – criadas no âmbito de protocolos entre a ANEPC, as Câmaras Municipais e as Associações Humanitárias de Bombeiros – visam melhorar a eficiência da Proteção Civil e as condições de prevenção e socorro em caso de acidentes ou catástrofes.
As equipas são formadas por cinco bombeiros profissionais, com elevada especialização e competências em áreas diferenciadas para atuarem em diferentes cenários.
Fonte: LUSA


