O Corpo de Bombeiros de Pinhal Novo realizou no passado dia 29 de abril de 2007 – Domingo, a partir das 22.00 h, um exercício simulado de incêndio urbano, que terá lugar no edifício – desativado e prestes a ser demolido – do Mercado Municipal de Pinhal Novo, na Praça da Independência.
O exercício integrou-se nas comemorações do 56º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo, que se completaram no dia 1 de maio de 2007.
Os bombeiros vão – pode dizer-se – antecipar a destruição do Mercado Municipal, desativado há vários anos, através da simulação de um incêndio que deflagrará, devido a um curto-circuito, num dos gabinetes situados no 1º piso do edifício.
O acesso aos gabinetes é feito pelas traseiras do edifício (na foto), onde vão concentrar-se os meios – humanos, materiais e viaturas – envolvidos na extinção do fogo, na busca e salvamento de pessoas e na prestação do socorro pré-hospitalar às vítimas.
Exercício implementa novos métodos de combate a fogos urbanos
Do ponto de vista da operacionalidade do Corpo de Bombeiros, é de sublinhar que este exercício vai permitir aplicar os novos métodos de combate a incêndios urbanos que vêm sendo preconizados pela Escola Nacional de Bombeiros (ENB) nas ações de formação realizadas a nível nacional, e que, em Portugal, começam agora a ser implementados nas operações de combate a fogos em edifícios confinados.
O exercício vai, assim, adotar uma nova abordagem técnica e organizativa, em que é recomendada uma redução significativa da quantidade de água utilizada no combate às chamas (para reduzir os danos resultantes do encharcamento, incluindo os provocados no estado de saúde das vítimas) e preconizada uma reformulação geral da organização do “teatro” de operações.
No exercício, além dos meios humanos e materiais do Corpo de Bombeiros, participará também a GNR de Pinhal Novo, no controlo dos acessos às traseiras do Mercado Municipal, de forma a facilitar o acesso dos veículos de socorro e toda a disposição de meios operacionais no terreno, onde serão criadas zonas de controle das operações (para assegurar as condições de proteção individual dos bombeiros) e de evacuação das vítimas.
Fonte: H.R. (texto) com Fernando Pestana; Artur Barreira (foto) Notícia alterada por Américo Silvestre – Sub-Chefe do QH em 28.6.2022


