No último sábado de agosto, entre as 15:18 e as 21:20 horas, foram consumidos pelas chamas cerca de 62 hectares da já muito martirizada mancha de sobreiro de Rio Frio. O combate ao incêndio implicou a intervenção de 42 bombeiros, de seis corporações do distrito de Setúbal. O incêndio ficou sob investigação policial.
O incêndio florestal foi detetado no sábado, 28 de agosto, pelas 15:18 horas, junto à Estrada Municipal 1027, entre as localidades de Lagoa da Palha e Monte de Rio Frio, e estendeu-se até junto da Barragem do Vinte e Dois, em Arraiados. No combate ao incêndio, a corporação pinhalnovense envolveu, além do veículo florestal de combate a incêndios (VFCI) do corpo de bombeiros, dois veículos tanque de grande capacidade, um veículo de transporte de pessoal e um veículo de comando, num total de 11 bombeiros.
Nas operações, estiveram ainda envolvidos mais sete veículos de combate a incêndios dos corpos de bombeiros voluntários de Palmela, Setúbal, Montijo, Moita e Alcochete. Os meios utilizados totalizaram, assim, 42 bombeiros de seis corporações, de cinco concelhos do distrito de Setúbal.
Este foi o mais rude golpe na mancha de sobreiro de Rio Frio, nos últimos anos, desconhecendo-se ainda as causas do incêndio, que estão a ser investigadas pelas autoridades policiais de investigação criminal.
Segundo incêndio em quatro dias
Já na quarta-feira anterior, outro foco de incêndio em pasto, junto à barragem de Lagoa da Palha, atingira o chaparral de Rio Frio, consumindo cerca de dois hectares de montado de sobreiro, além de outros cinco hectares de pasto e mato rasteiro.
O alerta foi dado pelas 16:46 horas, quando o foco de incêndio progredia junto à barragem de Lagoa da Palha, perto da A12. Apesar da rápida chegada dos bombeiros, com duas viaturas e oito homens, não foi possível impedir que as chamas, tocadas pelo vento, ultrapassassem a Estrada Municipal 1027.
As chamas, depois de ultrapassar este obstáculo, conseguiram ainda, até serem controladas pelos bombeiros e máquinas de rasto, atingir cerca de dois hectares da mancha de sobreiro de Rio Frio.
Nas operações de extinção do fogo, estiveram envolvidos quatro veículos de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo, um veículo do Corpo de Bombeiros Voluntários de Palmela e duas equipas de sapadores florestais. Além da GNR de Pinhal Novo, também o Coordenador da Polícia Florestal esteve no local, procedendo à avaliação dos estragos e à averiguação das possíveis causas do incêndio.
Fonte: Luís Neto



É inacreditável a facilidade como é possível provocar incendios, e tambem é inacreditável como é possível que os fogos atinjam estas proporções.
Onde esta o investimento na prevenção e no combate aos incendios, onde estão os reforços de meios dos bombeiros, quando na primeira intervenção é necessário reforçar os meios dos Bombeiros de Pinhal Novo, com outros exteriores ao concelho…com toda a demora que essa mobilização demora??
E que interesses existem no Rio Frio, que de um momento para o outro, começou a sofrer «rudes golpes» no seu património florestal.
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Gostaria de dar os meus parabens pela magnifico síte.
Confesso que fiquei estupefacta com estes números:um só incendio com 62 hectares é muito uma área enorme. Um hectar são 10000 metros quadrados… Como é possível que esta perca saia impune!
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Sugiro que, em notícias corridas que ficam abertas durante algum tempo, se datem os acontecimentos, em lugar de usar expressões como :”neste sábado”. De resto, um abraço a todos os quem mantém vivo este mangífico sítio.
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Em resposta à observação do Sr. Aníbal de Sousa, esclareço que a opção por situar temporalmente, desta forma, o facto noticiado pretende apenas potenciar o factor “estar em cima do acontecimento”, isto é, a proximidade temporal entre a ocorrência e a notícia. O “quando” parece estar ressalvado pela inserção da data de edição da notícia. Todavia, a data não será de apreensão tão imediata quanto o “arranque” da notícia e, nesse sentido, considero que devemos seguir a sugestão apresentada. Também é com os comentários dos “visitantes” que se mantém vivo este sítio. Obrigada pelo contributo.
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