Conservação e Manutenção de Caminhos Florestais – Proteção Civil

ℹ A conservação e manutenção de caminhos florestais é um dos maiores focos para o Município de Pedrógão. Estamos a executar o programa de gestão da Rede Viária Florestal, integrado no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, com o objetivo de garantir a acessibilidade em segurança aos proprietários e operadores florestais, assim como aos meios de combate a incêndios. Esta iniciativa visa antecipar riscos, prevenir incêndios, garantir a segurança de pessoas e bens, e conservar os caminhos florestais.

✔ Através desta execução, estamos a preparar-nos para o Verão, assegurando condições ideais para o combate a incêndios e a proteção da nossa floresta. As necessidades para a estação mais quente do ano preparam-se no Inverno. É fundamental garantir a acessibilidade e a conservação dos caminhos florestais, contribuindo para a segurança de todos os que usufruem deste recurso natural.

🚜🍃 Juntos, podemos criar um ambiente mais seguro e preservar a nossa floresta. O Município de Pedrógão continua empenhado na manutenção dos caminhos florestais e na implementação de medidas preventivas. Contamos com o apoio de todos para proteger e valorizar o nosso património natural.

Fonte: Facebook do Município de Pedrogão Grande

Conflito de Bombeiros: Sapadores e Voluntários em divergência nas redes sociais

Uma nova controvérsia emergiu nas redes sociais entre o Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS) e a Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários (APBV), após declarações que provocaram indignação entre os bombeiros voluntários.

Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS) utilizou as redes sociais para esclarecer a posição dos sapadores após dúvidas levantadas por internautas. O sindicato frisou que representa exclusivamente bombeiros sapadores vinculados às autarquias locais, e que a publicação anterior visava apenas destacar as dificuldades de acesso à carreira de sapador. Apesar disso, o comunicado causou mal-estar entre os bombeiros voluntários, que interpretaram as palavras como desrespeitosas.

A publicação original do SNBS afirmava que “qualquer um consegue ser bombeiro, mas só os melhores são sapadores”, o que levou a uma reação firme por parte da Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários (APBV). A APBV, que representa os bombeiros voluntários, emitiu um comunicado criticando o SNBS, considerando o comentário “totalmente desadequado” e gerador de divisões no setor, quando a unidade entre as diferentes classes de bombeiros deveria ser uma prioridade.

Os bombeiros voluntários são responsáveis pela maioria do socorro no território nacional, sublinhou a APBV, destacando o trabalho incansável dos voluntários, que diariamente deixam as suas famílias para servir a população de forma altruísta. No comunicado, a associação apelou a que não se apontem dedos entre profissionais, mas que se promova o crescimento e valorização de todos os bombeiros, seja qual for a sua classe.

Esta troca pública de declarações entre sapadores e voluntários põe em evidência a tensão existente dentro da classe dos bombeiros em Portugal, levantando questões sobre o reconhecimento e a valorização de cada grupo no contexto da proteção civil nacional.

Ver post dos Bombeiros Sapadores

Fonte: Diário do Distrito

COMUNICADO

Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários

16 h  · 

A Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários, vem desta forma como Associação de “Classe” representante dos seus Associados Bombeiros Voluntários, repudiar o comentário proferido pelo SNBS-Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores na sua publicação de hoje nas redes sociais, que refere que “Qualquer um consegue ser Bombeiro, mas só os melhores são Sapadores.”

A Direção da APBV encontra-se solidária com as reivindicações feitas pelos Bombeiros Sapadores na manifestação de dia dois de outubro, no entanto, alerta, que este tipo de comentários proferidos por entidades representativas do setor são totalmente desadequados e que só causam discórdia e divisões, quando se pretende exatamente o contrário!

Em qualquer uma das Classes sejam os Bombeiros Profissionais ou Voluntários existem elementos bons e elementos menos bons como em todas as profissões do mundo, como tal não se deve apontar o dedo a ninguém mas sim promover o seu crescimento e a sua valorização!

Relembramos que os Bombeiros Voluntários Portugueses são responsáveis pelo socorro na maioria do território nacional e são reconhecidos pela população e pelo país como o principal braço da proteção civil!

Como tal, exigimos respeito pelos homens e mulheres que diariamente de forma voluntária deixam a sua casa e a sua família para estarem ao serviço de todos nós!

SER BOMBEIRO NÃO É O QUE FAZEMOS É O QUE SOMOS!

Fonte; Facebook da APBV

Sindicato dos bombeiros sapadores culpa Governo por excessos na revolta em frente à Assembleia da República

Ricardo Cunha assumiu que o protesto “foi além do que estava legalizado” e confessou não saber quais possam ser as repercussões.

Sapadores reivindicam ‘acertos salariais para compensar o aumento da inflação’.

O sindicato dos bombeiros sapadores responsabilizou esta quarta-feira o Governo por o protesto diante do parlamento ter ido além do que estava autorizado, com centenas de manifestantes a invadirem a escadaria e a obrigarem à intervenção da polícia.

“Sei que eles têm razão nos protestos, o que motivou isto foi o senhor secretário de Estado ter marcado uma reunião e, no fim, voltou a dizer que não tinha nada para apresentar. Qualquer pessoa normal devia perceber que não podemos faltar à verdade aos bombeiros… Se já andam revoltados, a probabilidade de isto acontecer era muito elevada. O culpado disto tudo acaba por ser o Governo”, afirmou o presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores.

Em declarações a jornalistas, Ricardo Cunha assumiu que o protesto “foi além do que estava legalizado” e confessou não saber quais possam ser as repercussões para os bombeiros, anunciando que a direção do sindicato vai reunir-se “para perceber o que correu mal”.

Segundo o líder sindical, na origem do protesto está a ausência de valorização salarial das carreiras não revistas da Função Pública e um compromisso de 2023 do anterior Governo para efetuar essa valorização com retroatividade a janeiro de 2023 que não foi cumprido e que o atual Governo também não concretizou, apesar do alerta feito pelo sindicato em maio.

“Na altura, o sindicato solicitou que a atualização fosse de 104 euros. Os bombeiros sapadores foram das pessoas que mais perderam poder de compra comparativamente ao salário mínimo nacional (SMN). Em 2002, um bombeiro sapador ganhava 2,5 vezes o salário mínimo nacional e agora ganha pouco mais do que 50 euros acima do SMN. É lamentável não haver por parte dos governos uma resposta a estas solicitações dos bombeiros”, referiu.

Para Ricardo Cunha, “parece que o Governo estava à espera de que isto acontecesse”, aludindo ao aparato dos protestos diante da Assembleia da República. “Se era disso que estava à espera, acabou por acontecer”, observou.

Centenas de bombeiros sapadores fardados ocupavam esta quarta-feira às 13:00 as escadarias da Assembleia da República, em Lisboa, enquanto a polícia formava um cordão à entrada do parlamento.

À mesma hora, chegavam reforços da Unidade Especial de Polícia da PSP.

Ao fundo da escadaria, os manifestantes incendiaram vários pneus e queimaram um fato de trabalho dos bombeiros.

Às 13:20, um caixão branco foi levado em braços para a porta do parlamento enquanto os manifestantes gritavam a palavra “vergonha”, responsabilizando os decisores políticos pela situação da classe.

À frente das centenas de sapadores fardados, um grupo de manifestantes envergava t-shirts negras com a inscrição “Sapadores em Luta”.

Uma cruz e tarjas com frases como “bombeiros sapadores em luta. Esqueceram-se de nós!… outra vez…” ou “sabes quem vai salvar o teu filho” estavam colocadas à frente do protesto.

Os sapadores lutam por uma regulamentação do horário de trabalho, pela reforma aos 50 anos e por um regime de avaliação específico, entre outras condições de trabalho.

Fonte: Correio da Manhã. Foto: António Pedro Santos/Lusa