Se é um utilizador de transportes ferroviários, fique a saber que a sua opinião pode vir a ser pedida.
Entre os dias 7 de novembro e 14 de dezembro, a Infraestruturas de Portugal e CP – Comboios de Portugal, responsável pela rede ferroviária, vai realizar entrevistas a bordo dos comboios e em várias estações ferroviárias, através do ‘Estudo de Satisfação de Clientes’.
O estudo pretende aferir a qualidade do serviço ferroviário prestado, e as entrevistas, que têm como objetivo identificar necessidades e expetativas dos Clientes, serão realizadas a bordo dos comboios e em várias estações ferroviárias, de norte a sul do país, pela empresa RHmais, cujos entrevistadores estarão devidamente identificados e credenciados.
A Infraestruturas de Portugal indicou no seu site as estações onde serão realizados os inquéritos, sendo que no distrito de Setúbal estas são: Barreiro: Linha do Alentejo; Lavradio: Linha do Alentejo; Pinhal Novo: Linha do Sul; Setúbal e Linha do Sul.
Novo espaço está no horizonte da instituição. Os primeiros passos junto da Câmara de Palmela, para a cedência do terreno, já foram dados
Os responsáveis da Residência Sénior dos Ferroviários de Pinhal Novo – a celebrar seis anos de atividade – acreditam que a instituição pode continuar a crescer com a construção de um novo edifício, perto do atual. Trata-se de uma área com 2500 m2 onde poderão ser alocadas até 60 camas.
Um aumento significativo que, no imediato, iria dar resposta quase total à lista de espera da atual unidade. Uma boa notícia para potenciais utentes que desesperam por um lugar onde possam passar o resto das suas vidas com tranquilidade e qualidade de vida.
Este é um passo que, revelou a O SETUBALENSE o vice-presidente da direção da Associação dos Lares Ferroviários, foi ponderado com extrema responsabilidade. Manuel Ribeiro explica que, por enquanto, ainda é um sonho, mas “estamos confiantes porque temos o conhecimento e a capacidade para avançar com este segundo projeto da instituição. As coisas têm de começar por algum lado. O atual espaço demorou 20 anos a ser concretizado, mas acredito que este demorará muito menos. Não queria terminar o meu mandato, que ainda tem mais três anos, sem deixar tudo mais ou menos preparado”.
Em termos de timing, Manuel Ribeiro admite que ainda há um caminho longo a percorrer. Vai depender, diz, de quando o terreno for cedido pela Câmara de Palmela. “Espero que isso aconteça ainda no decorrer deste mandato autárquico. Será feito o projeto. Depois de aprovado, apresentaremos a sua candidatura a apoios comunitários ou do próprio Estado”.
Com o ano a terminar, Manuel Ribeiro faz um balanço positivo da atividade do Lar: “Foi um ano bastante bom. Conseguimos levar a cabo alguns projetos internos que tínhamos planeado. É também um ano de mudança estratégica. Estamos a consolidar algumas alterações que tínhamos em mente, que não pudemos concretizar devido à pandemia. Já abrimos a nossa sala de convívio às visitas, retomando assim o pré-covid com as visitas a serem feitas na sala de estar dos nossos idosos”.
“Hoje em dia já somos uma voz que se faz ouvir”
Em termos globais, Manuel Ribeiro fala num projeto perfeitamente consolidado e estabilizado, financeira e socialmente, em apenas seis anos de atividade. “A gestão é muito criteriosa, temos as nossas contas completamente equilibradas, temos as nossas mensalidades em dia com a entidade bancária, temos algum fundo de maneio que nos permitirá dentro de algum tempo amortizar o empréstimo que na altura foi perto de 1 milhão de euros que contraímos. Neste momento podemos dizer que a Residência Sénior dos Ferroviários de Pinhal Novo está completamente consolidada, temos a casa cheia com um quadro de pessoal completo, com formação constante para que os nossos colaboradores estejam cada vez mais habilitados para cuidar dos nossos idosos”.
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Atualmente, sublinha, “já somos uma voz que se faz ouvir. Durante algum tempo a Residência Sénior dos Ferroviários de Pinhal Novo era uma ilha isolada de toda a realidade social do concelho de Palmela. Deixou de o ser e neste momento fazemos parte e integramos tudo o que é a área social do concelho. Já somos uma referência, dito por alguns governantes, nesta área. Esta mudança, verificou-.se com a comparticipação ativa do anterior diretor Álvaro Rebelo e com todos os restantes colaboradores a que deixo um bem-haja”, conclui.
Rita Tapadinhas, nova directora técnica promete fazer mais e melhor
Foi a meio do passado mês de Outubro que Rita Tapadinhas assumiu o cargo de diretora técnica do Lar dos Ferroviários. Mulher da terra, diz que sempre ouviu falar muito bem da instituição e que foi com “muito orgulho” que recebeu o convite. “Agradeço à direção por me ter dado este desafio que estou a adorar e espero corresponder às expectativas”.
Apesar de encontrar uma casa “que, tal como nos caminhos de ferro, está a rolar, há muita margem para trabalhar no sentido de fazer mais”. A equipa, acrescenta, “é excelente. A ideia é abrir e construir mais em função dos utentes que é a parte essencial desta casa, mas também fazer tudo para que as famílias fiquem descansadas. É muito importante saberem que os seus familiares estão aqui muito bem”.
Na prática, Rita Tapadinhas quer implementar mais atividades, mais dinâmicas com os idosos, criando outras valências. “Também dar ainda mais formação aos nossos colaboradores para que eles continuem a manter-se atualizados. E isso, para mim, é fundamental”.
Com pouco mais de duas semanas no cargo, está satisfeita com o feedback de colaboradores e direção em relação às alterações que já introduziu no dia-a-dia do Lar. “Já começámos a alterar algumas coisas e o feedback dos colaboradores é muito positivo. A melhoria contínua é uma coisa muito importante. É essa mentalidade que quero incutir em todos”.
Com a experiência acumulada, e olhando em redor, Rita Tapadinhas aponta as mais-valias do Lar neste sector. “O que diferencia o Lar é a competência das pessoas que aqui trabalham e a gestão que, nomeadamente, o vice-presidente tem feito. Outra coisa que destaco é a qualidade das instalações, a qualidade do serviço prestado e a limpeza, para mim duas coisas fundamentais”, finaliza.
Os acidentes rodoviários são a primeira causa de morte acidental de crianças e jovens em Portugal, segundo o Relatório de Avaliação – 30 anos de Segurança Infantil em Portugal, lançado em 2022.
Só 59% das crianças estão devidamente protegidas quando viajam de carro. Esta é uma das conclusões do mais recente estudo de Observação de Transporte de Crianças no Automóvel, que a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) realiza de três em três anos.
Os sistemas de retenção para crianças têm um taxa de utilização correta de apenas 68,5% e quase 14% das crianças viaja em autoestradas sem qualquer forma de retenção, ou seja, sem cadeirinha ou cinto de segurança.
Quanto à recomendação de que as crianças até aos três anos devem viajar voltadas para trás, apenas é cumprida por 38% das famílias.
Os acidentes rodoviários são a maior causa de morte acidental de crianças e jovens em Portugal.