Palmela pede audiência ao primeiro-ministro para salvar investimento de 200 milhões de euros em estúdios de cinema no concelho

O presidente da Câmara de Palmela pediu uma audiência ao primeiro-ministro devido à possibilidade de o município perder um projeto de instalação de estúdios de cinema no concelho, um investimento de 200 milhões de euros, revelou hoje o autarca.

Fonte: Comunidade Cultura e Arte, Foto: Denise Jans / Unsplas

“350 trabalhadores em dificuldade e apreensão”. Presidente de Palmela questiona Governo sobre Vanpro

Dos 475 trabalhadores despedidos, 350 ainda sem solução. Presidente de Palmela questiona o governo sobre os direitos dos trabalhadores.

Fonte: Diário do Distrito

Encontro da Reabilitação Urbana em Palmela Necessidade de aumentar o parque habitacional e segurança no arrendamento

O Encontro da Reabilitação Urbana em Palmela promoveu a reflexão e discussão sobre os atuais desafios com que todos os atores desta área se deparam e as necessidades em matéria de habitação e construção.

A iniciativa reuniu, a 16 de junho, na Biblioteca Municipal de Palmela, mais de 60 participantes, entre proprietárias/os, promotoras/es, técnicas/os municipais de várias autarquias, profissionais de Arquitetura, Engenharia e Construção, entre outras/os.

Organizado pelo Município de Palmela, no âmbito do Programa de Dinamização da Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Palmela e do Núcleo Antigo da Vila do Pinhal Novo, o Encontro centrou-se em duas grandes temáticas.

A sessão de abertura do Encontro esteve a cargo do Presidente do Município, Álvaro Balseiro Amaro, que aproveitou a ocasião para apresentar um balanço do trabalho que a Autarquia tem vindo a desenvolver nesta área.

A Câmara Municipal tem duas Operações de Reabilitação Urbana em curso e disponibiliza um pacote de incentivos e apoios que abrangem também outras zonas do concelho. «No que respeita à implementação da Estratégia Local de Habitação, estamos muito focados na reabilitação de edificado e na qualificação da oferta habitacional», explicou.

O Município continua também a intervir no espaço público, em edifícios municipais e no património, esperando contribuir para impulsionar o investimento privado. Álvaro Balseiro Amaro destacou, em Palmela, as intervenções de que o Castelo foi alvo nos últimos anos (ao nível estrutural e das acessibilidades); a terceira empreitada consecutiva de reabilitação do edifício dos Paços do Concelho em curso; a obra de requalificação do espaço público no Largo do Chafariz D. Maria I, uma das principais entradas da vila, iniciada há cerca de duas semanas; o projeto “Miradouro de Palmela”, que vai nascer na Avenida dos Bombeiros Voluntários; a empreitada de requalificação de ruas no Centro Histórico; e a conclusão do Centro de Investigação do Património Cultural (antigo edifício da GNR de Palmela).

Em Pinhal Novo, o Presidente destacou intervenções já concluídas, como a criação do parque intermodal sul junto à Estação Ferroviária, a requalificação do Largo da Mitra, a criação de um parque de estacionamento e corredor arbóreo na Rua D. João de Castro (a sul da verbena da SFUA), a repavimentação de um conjunto de ruas da zona sul e a criação de um ninho associativo e de respostas sociais no Monte do Francisquinho; a reabilitação do edifício Coopinhal (com concurso a decorrer), para instalação do Departamento de Administração Urbanística; ou a recuperação da sede histórica do Pinhalnovense, que o Município devolverá ao clube.

Fonte: Rostos

Polémica nas Festas de Pinhal Novo sem resposta da Câmara de Palmela

Associação dos Amigos da Festa Brava denunciou intervenção policial na largada de touros devido à lei do ruído que fora aprovada pela Câmara Municipal de Palmela, o Diário do Distrito questionou o município, mas sem sucesso.

Uma intervenção policial que interrompeu a primeira largada de touros nas Festas Populares de Pinhal Novo gerou polémica nas redes sociais. O episódio, ocorrido no espaço destinado este ano às largadas, atrás do quartel dos Bombeiros Voluntários, foi justificado pelas autoridades com o suposto incumprimento do horário de emissão sonora, mas a Câmara de Palmela permanece em silêncio, recusando esclarecer os critérios aplicados neste e noutros eventos do concelho.

A controvérsia estalou logo no arranque das festividades, quando a largada taurina foi interrompida pelas autoridades sob alegação de ultrapassagem do horário permitido. A Associação dos Amigos da Festa Brava, responsável pela iniciativa tradicional, reagiu publicamente, considerando a ação “desproporcional” e levantando dúvidas sobre a coerência dos critérios aplicados pela autarquia, dizendo que não teria sido o que foi discutido com a Associação das Festas Populares de Pinhal Novo.

O Diário do Distrito questionou oficialmente a Câmara Municipal de Palmela, no passado dia 9 de junho, sobre o despacho que terá motivado a intervenção, solicitando esclarecimentos sobre a validação do mesmo pelo vereador com tutela, os critérios aplicados a outros eventos com emissão sonora, e as permissões concedidas a festas privadas como a ‘Noite Branca’ realizada no Largo José Maria dos Santos — que, em edições anteriores, decorreu até altas horas sem qualquer interferência das autoridades. Festa esta que se centra no meio da vila de Pinhal Novo e perto de habitações.A solicitação, enviada com base no direito ao contraditório e na necessidade de garantir informação transparente ao público, continua sem resposta.

Entre as perguntas colocadas, o jornal procurava perceber se o despacho que determinou o horário da festa taurina tinha sido emitido com conhecimento do vereador responsável, qual o horário autorizado no Mercado Caramelo realizado em maio — também com animação sonora — e que critérios serão aplicados à White Party, organizada ao ar livre pela Sociedade Filarmónica Humanitária, está em plena vila de Palmela.

Também foi solicitado que a autarquia esclarecesse se todos os despachos relativos a eventos com impacto sonoro estão a ser emitidos com a devida coordenação política, uma vez que decisões administrativas em eventos públicos podem configurar discriminações quando aplicadas desigualmente.

A ausência de resposta da Câmara, até à data da publicação, agrava a perceção de falta de transparência num assunto com forte impacto cultural, associativo e comunitário, numa vila onde as festas populares desempenham um papel identitário relevante.

A Associação dos Amigos da Festa Brava lamenta a atitude das autoridades e da autarquia, alertando para o risco de descredibilização das tradições locais, e exige “tratamento igual para todas as expressões culturais do concelho, independentemente do tipo de evento ou do promotor”.

Este episódio lança uma nova sombra sobre a gestão autárquica dos eventos culturais em todo o concelho de Palmela, num momento em que várias freguesias do concelho preparam os seus festejos populares e esperam da Câmara clareza, equidade e diálogo.

Fonte: Diário do Distrito, Foto: JFPinhal Novo