Parque fotovoltaico do Pinhal Novo vai produzir eletricidade para 19.000 pessoas

Com cerca de 22 mil módulos solares, tem uma potência instalada de 11,8 MW e uma capacidade de produção anual de 24,3 GWh. Deverá permitir uma redução de 6.402 toneladas de emissões de carbono por ano.

O Parque Fotovoltaico de Pinhal Novo, no concelho de Palmela, é inaugurado nesta quinta-feira pela Voltalia, um grupo internacional das energias renováveis, num investimento de 11 milhões de euros que vai fornecer eletricidade a 19 mil pessoas, anunciou a empresa.

“Este é um dos muitos projetos que a Voltalia está a desenvolver em Portugal. Queremos contribuir para a transição energética do país e este parque é um bom exemplo do tipo de projetos que representam a nossa capacidade de execução”, refere o responsável da Voltalia em Portugal, João Amaral, citado numa nota de imprensa.

De acordo com dados da Voltalia, o Parque Fotovoltaico de Pinhal Novo, concelho de Palmela e distrito de Setúbal, é constituído por cerca de 22 mil módulos solares, tem uma potência instalada de 11,8 MW (Megawatt) e uma capacidade de produção anual de 24,3 GWh (Gigawatt-hora) e deverá também permitir uma redução de 6.402 toneladas de emissões de carbono por ano.

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro (CDU), congratulou-se com o arranque de mais um investimento em energias renováveis no concelho, mas lembrou que o município espera a concretização de outros investimentos avultados no setor das renováveis.

“O posicionamento estratégico, condições edafoclimáticas [características do meio ambiente, como o clima, relevo, temperatura, humidade do ar, radiação, tipo de solo, vento, composição atmosférica e a precipitação pluvial] e “clusters” industriais e logísticos que se constituem como potenciais clientes fazem do concelho de Palmela um território muito atrativo para a instalação de investimentos na área das energias renováveis e, em concreto, da energia solar fotovoltaica”, disse à Lusa Álvaro Amaro.

Com a concretização destes investimentos, cerca de duas dezenas em todo o concelho, somando mais de 500 milhões de euros de investimento, “Palmela pretende afirmar-se como um sumidouro de carbono e, também, como exportador de eletricidade”, acrescentou.

Álvaro Amaro referiu ainda que o município tem sinalizado terrenos para a instalação de parques de energias renováveis que não põem em causa área agrícola e florestal e que também tem procurado induzir usos complementares do solo, como a pastorícia ou a apicultura.

Ainda de acordo com o autarca de Palmela, com base no consumo anual de energia no município em 2021, “prevê-se que apenas 22% da energia a produzir nas centrais fotovoltaicas do concelho seja necessária para consumo interno”.

O Parque Fotovoltaico do Pinhal Novo é um dos cinco que compõem o novo “cluster” português da Voltalia – Complexo Garrido -, que integra também os parques de Alcochete, Antuzede, Vale Serrão e Oliveira de Frades e representa um investimento global de 50 milhões de euros.

A potência instalada nos cinco parques fotovoltaicos, que têm mais de 94 mil módulos solares, é de 50,6 MW e a capacidade de produção total por ano de 96,7 GWh, o que deverá garantir o fornecimento de eletricidade a cerca de 73 mil pessoas e reduzir as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera em mais de 25.000 toneladas por ano.

Na nota, João Amaral diz que a Voltalia quer ter uma presença cada vez mais forte no mercado nacional e contribuir para que indústria portuguesa e a de outros países que queiram vir para Portugal tenham acesso a eletricidade a valores competitivos.

“Somos um país com muito sol, temos de aproveitar e tornar este atrativo atributo numa mais-valia no que diz respeito à energia, tal como já acontece com o turismo”, salienta.

O Grupo Voltalia, que produz e vende eletricidade gerada a partir de instalações eólicas, solares, hidráulicas, de biomassa e de armazenamento que possui e explora, diz ter atualmente uma capacidade de produção em funcionamento e em construção de mais de 2,6 GW, bem como uma carteira de projetos em desenvolvimento que representam uma capacidade total de 14,2 GW.

A Voltalia assume-se também como uma prestadora de serviços que apoia os clientes investidores em projetos de energias renováveis durante todas as fases, desde a conceção até à operação e manutenção.

Pioneira no mercado empresarial das energias renováveis, a Voltalia, que tem mais de 1.550 funcionários em 20 países de três continentes, oferece ainda às empresas privadas um conjunto de serviços que vão desde o fornecimento de eletricidade verde e eficiência energética, até à produção local da sua própria eletricidade.

Fonte: Dinheiro Vivo

Executivo municipal explica obras e soluções para Pinhal Novo

Périplo pela freguesia permitiu esclarecer população sobre investimentos concluídos, em curso ou perspectivados para futuro

Os projetos em curso ou futuros para o Pinhal Novo foram esclarecidos por Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, na reunião pública do passado dia 15, realizada nas instalações da junta pinhalnovense, no âmbito da semana do município descentralizada, que foi dedicada àquela freguesia.

Foram esclarecidos projetos, com pormenores do processo de intervenções e das obras em várias zonas. Informações acerca de diversos investimentos também estiveram em cima da mesa, com o executivo a elaborar uma lista das ações municipais que irão ser realizadas, a curto, médio e longo prazo, na localidade.

“Aproveitámos a semana para fazer estes pontos de situação, para registar novas necessidades, que a Junta de Freguesia justamente nos fez chegar. Também, para estarmos próximos dos cidadãos e para os ouvir e, assim, registar novos anseios”, disse Álvaro Amaro, no decorrer da sessão.

O autarca tentou esclarecer os vários intervenientes acerca das soluções encontradas para problemas apontados, umas em processamento e outras ainda em análise, com a preocupação, nalguns casos, da troca de contactos para um atendimento singular e mais personalizado.

Nas intervenções do público, os transportes públicos, ferroviário e rodoviário, voltaram a centrar atenções, assim como questões relacionadas com a sinalização de vários locais em vias municipais e nacionais, o asfaltamento e os esgotos, além da pressão de água em Vale da Vila, que foram anotadas com um “alerta pertinente”.

Ambiente na agenda

Álvaro Amaro abordou a candidatura “Pinhal Novo Verde”, ao abrigo do Programa Operacional Compete 2020, relativo ao Apoio à Transição Climática – Intervenções de Resiliência dos Territórios Face ao Risco – (Re)arborização de Espaços Verdes e Criação de Ilhas-sombra em Meio Urbano, que vai permitir criar duas ilhas de sombra nas zonas do Mercado Mensal e loteamento de Val’Flores.

E ainda no que toca à vertente ambiental lembrou a aposta na “energia auto-suficiente” no território, com Palmela a “saber atrair” estes projetos. Como exemplo recordou o lançamento, em Fevereiro de 2022, da primeira pedra para a construção da Central Fotovoltaica de Pinhal Novo, a cargo da empresa Voltalia.

“É um investimento relevante, com 24 mil e 440 painéis solares, num prédio de 39 mil e 600 metros, numa área ocupada por painéis de 63 mil e 500 metros e uma potência instalada de 10 megawatts (MW)”, explicou o edil. “É importantíssimo porque é energia para grandes consumidores e para a indústria. É energia limpa, com um bom aproveitamento de solos. Há territórios que têm centralidade, como o nosso, e vamos ter vários investimentos destes, com vários processos. Há seis em construção, dois para inaugurar este ano, e este deverá ser o terceiro”, avançou.

Mais de dois anos após o inicio da operação de requalificação do Monte Francisquinho, a sua inauguração está para breve. A intervenção, orçada em mais de 965 mil euros, visa reabilitar o antigo monte rural, tornando-o num espaço polivalente, promotor da inclusão social e dinamizador de iniciativas associativas, culturais e educativas.

No dia seguinte ao da sessão, o município promoveu a apresentação na Biblioteca Municipal de Pinhal Novo de uma mostra de 16 projetos (já concluídos, em curso ou em fase de concurso), num valor global superior a 7 milhões de euros. A instalação da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (projeto em execução), o logradouro da Escola Salgueiro Maia (projeto de execução em concurso), o estacionamento junto ao Cemitério do Terrim (a aguardar projeto de execução), a pavimentação da Rua 1.º de Maio (projeto em fase de conclusão), na Lagoa da Palha, e o plano de acessibilidades para a zona norte de Pinhal Novo (projeto em execução) foram alguns dos investimentos apresentados.

Fonte: O Setubalense

Corporações dos bombeiros recebem mais de 570 mil euros

Apoios visam o funcionamento dos grupos e das equipas permanentes, além de despesas com viaturas

Mais de 570 mil euros é o valor global dos apoios que a Câmara Municipal de Palmela decidiu, por unanimidade na passada quarta-feira, atribuir às três corporações de bombeiros do concelho para 2023. Estes apoios destinam-se “a comparticipar o funcionamento dos Grupos de Bombeiros Permanentes (GBP), das Equipas de Intervenção Permanente (EIP) e as despesas com os seguros das viaturas de emergência”, justificou a autarquia.

Segundo a edilidade, a comparticipação municipal para o funcionamento dos GBP ascendem, no total, a 391.104€ – a verba reparte-se de igual modo pelos voluntários de Palmela e do Pinhal Novo, assim como pela unidade mista de Águas de Moura (130.368€). “Os GBP têm permitido dar uma importante resposta à comunidade nos domínios da segurança, prevenção e socorro. Em 2023, a composição dos grupos mantém-se, com oito elementos cada (24 no total)”, explica a autarquia.

Os protocolos “contemplam ainda a comparticipação para as despesas assumidas pelas associações com os seguros das viaturas de emergência, no valor global de 18.344€ (27 viaturas), que sofreram pequenos ajustes, decorrentes da aquisição e/ou abate de viaturas ocorridos no ano passado”. Neste caso, os bombeiros de Palmela (29 viaturas) encaixam 6.789€, a unidade de Pinhal Novo (27 viaturas) recebe 6.307€ e a corporação de Águas de Moura (21 viaturas) beneficia de 5.248€.

Aprovada foi ainda a comparticipação global de 161.056,01€, destinada ao funcionamento de um total de cinco EIP (23 elementos). Palmela (EIP 1 com 5 elementos) recebe 34.884,31€; Pinhal Novo (EIP 1 com 5 elementos; EIP 2 com 4 elementos) e Águas de Moura (EIP 1 – 5 elementos; EIP 2 – 4 elementos) encaixam, cada, 63.085,85€.

As segundas EIP de Pinhal Novo e Águas de Moura foram constituídas, após protocolos entre as associações, o município e a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), em Maio do ano passado. “Cada equipa é composta por cinco elementos (um chefe e quatro bombeiros), sendo a sua remuneração e outros encargos (taxa social única, subsídios, entre outros) suportados em partes iguais entre a ANEPC e a Câmara Municipal”, lembra a edilidade, a concluir.

Fonte: O Setubalense

Com o apoio da Câmara Municipal de Palmela Colheitas de sangue em janeiro – participe!

Dia 7 de janeiro, entre as 9h00 e as 13h00, a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Pinhal Novo * promove uma colheita de sangue, nos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo.

O Núcleo de Dadores de Sangue dos Bombeiros Voluntários de Palmela ** realiza uma colheita de sangue no dia 9 de janeiro, entre as 15h00 e as 19h30, na Biblioteca Municipal de Palmela.

Estas colheitas contam com o apoio da Câmara Municipal de Palmela. Participe!

Fonte – Rostos