Depois de ter sido o terceiro concelho que mais cresceu na última década, em 2022 o número de novos residentes acelerou, com mais 2500 em cerca de um ano.

2 de Novembro de 2023, 17:58

O concelho de Palmela afirma-se como um dos que têm maior ritmo de crescimento da população em todo o país. No final de 2022, o município, do distrito de Setúbal e da Área Metropolitana de Lisboa (AML), contava, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), um total de 71.410 residentes, o que corresponde a um aumento de 2558 pessoas relativamente aos 68.852 contabilizados no Censos de 2021.

Estes números confirmam o acentuar do crescimento demográfico que tinha sido registado pelo último Censos, em que os habitantes de Palmela aumentaram em 6021 pessoas entre 2011 e 2021.

A taxa de crescimento de 9,58% foi a mais elevada do distrito de Setúbal (cuja média se ficou pelos 2,77%) e a terceira mais alta do país, depois de Odemira (13,3%) e Mafra (12,8%).

A tendência de crescimento acentua-se com um crescimento no último ano bem mais acelerado do que o da última década e posiciona Palmela como o 35.º maior município de Portugal em termos demográficos.

Este crescimento tão acima da média é atribuído, por muitos, à centralidade do concelho, na AML, e às boas acessibilidades, mas o presidente da Câmara Municipal de Palmela diz que não é só isso.

“Ao contrário do que alguns dizem, este crescimento não acontece por acaso. Confirma a atratividade deste concelho para viver, para investir e trabalhar. Há uma estratégia, há uma visão para o território que quer que este crescimento seja desenvolvimento e seja sustentável”, disse Álvaro Balseiro Amaro ao PÚBLICO.

O autarca comunista promete divulgar, em breve, “um conjunto de indicadores que dão a noção daquilo que tem sido este caminho de progresso do concelho” e acrescenta que encara o aumento demográfico como uma “responsabilidade” acrescida.

“Temos de continuar a acolher bem, a fazer com que o território seja uma terra onde as pessoas se sintam felizes e possam desenvolver os seus projetos de vida, mas com prioridades bem definidas para que não nos tornemos um território que apenas cresce e que é periférico”, refere.

Na perspetiva do presidente da Câmara de Palmela, o concelho, que inclui também a vila de Pinhal Novo, não está a crescer na lógica de cidades-dormitório.

“Este é um crescimento com vida, com famílias que nos enriquecem e que usufruem do emprego, dos produtos, da cultura, dos valores, da qualidade e das oportunidades que este território de contrastes proporciona. São famílias que nos escolhem para concretizar o seu projeto de vida – só neste ano letivo, abrimos 29 novas turmas –, o que só pode ser, para todos nós, motivo de orgulho e incentivo para continuarmos a fazer sempre mais e melhor”, afirma Álvaro Amaro.

O eleito da CDU reconhece, no entanto, que o crescimento populacional obriga o município a rever os instrumentos de planeamento e ordenamento do território.

“Tínhamos vindo num percurso de criação dessas respostas sociais e coletivas num determinado paradigma e para um determinado horizonte, e hoje obriga-nos a rever tudo. Em termos de carta educativa, carta de equipamentos desportivos, de respostas sociais, e obriga-nos também a melhorar alguns aspetos de ordenamento do território para que este crescimento corresponda, de facto, a desenvolvimento”, conclui o autarca.

Algumas das vozes que atribuem o crescimento demográfico à centralidade do concelho são os eleitos da oposição nos órgãos municipais. Por exemplo, Paulo Ribeiro, vereador em Palmela e líder distrital do PSD, não reconhece especial mérito à gestão CDU quanto à atratividade do território, mas, quanto à necessidade de revisão dos planos municipais, concorda. “Continuamos a ter serviços pensados como se tivéssemos a população do século passado”, diz o autarca social-democrata que critica o atraso na revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).

O presidente da Assembleia Municipal de Palmela, José Carlos de Sousa, independente eleito pelo PS, também atribui o aumento da população à “centralidade no distrito”.

“Palmela é estrutural. É um concelho charneira no distrito, tem boas acessibilidades, nomeadamente no Pinhal Novo, que é onde se nota muito mais. Das 29 turmas que abriram, nove são no Poceirão, porque se criou oferta formativa diferenciada, com muito boa visão da direção da escola, no sentido de propiciar àqueles alunos aquilo que muitas vezes os retira do próprio território”, defende o presidente do órgão deliberativo municipal.

Fonte: Público

13 out 2023

O Município de Palmela e o Núcleo de Pinhal Novo da Liga de Combatentes inauguraram, no dia 12 de outubro, o Monumento aos Combatentes do Concelho de Palmela, localizado na Avenida dos Ferroviários, em Pinhal Novo.

A cerimónia contou com as presenças do Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-General Joaquim Chito Rodrigues, do Presidente da Direção do Núcleo de Pinhal Novo, Coronel Carlos Oliveira, do Presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Balseiro Amaro, representantes das Forças Armadas e das instituições e movimento associativo do concelho, entre outras/os convidadas/os.

Neste ato simbólico, que honra a memória dos Combatentes do concelho, o Presidente da Câmara Municipal recordou o empenho do Município na concretização deste «desejo, há muito acarinhado pelo Núcleo de Pinhal Novo» e sublinhou a visibilidade e destaque do monumento, «junto ao principal eixo de circulação do maior núcleo urbano deste concelho, numa zona de forte expansão», uma «merecida homenagem aos homens e mulheres que, em diferentes épocas da nossa História e em múltiplos cenários de guerra e conflito, têm representado o nosso país, procurando proteger e auxiliar as pessoas mais vulneráveis e repor a Paz».

Álvaro Balseiro Amaro recordou, ainda, o trabalho desenvolvido pelo Município relativo ao «conhecimento e estudo sobre a nossa História, fundamentais para a construção do futuro» e prestou tributo a quem lutou ontem e hoje.

«Somos e seremos sempre pela Paz e, por isso mesmo, a nossa profunda gratidão aos homens e mulheres combatentes que levam o nome de Portugal ao peito em múltiplas missões pelo mundo, de cariz humanitário, vigilância, proteção e socorro, em defesa dos direitos humanos e dos valores da Solidariedade e da Paz».

Para o Presidente da Liga dos Combatentes, Joaquim Chito Rodrigues «este monumento não é um ato isolado no nosso Portugal. Junta-se ao sentimento profundo do povo português» e sublinhou, na ocasião, a «simplicidade, verticalidade e a base sustentatória» do monumento, com um significado profundo. Joaquim Chito Rodrigues recordou, também, a missão da instituição, a celebrar o centenário de existência, a par dos 126 núcleos, no país e no estrangeiro.

Na sua intervenção, o Presidente da Direção do Núcleo de Pinhal Novo, Carlos Oliveira, sublinhou a «mensagem intemporal e inspiradora» do monumento, agradeceu à Câmara de Palmela o apoio para a concretização do projeto e recordou iniciativas de solidariedade social, levadas a cabo pela instituição, sedeada no Monte Francisquinho, na Vila de Pinhal Novo e a celebrar o 12.º aniversário.

O projeto do Monumento aos Combatentes do Concelho de Palmela é da autoria do Arq.º Eduardo Varandas (Administração Central da Liga dos Combatentes) e foi executado pela Tecnorém, Engenharia e Construções, S.A.

Fonte: Site da Câmara Municipal de Palmela

07 jul 2023

O Município de Palmela aprovou, por unanimidade, na reunião pública de 5 de julho, uma comparticipação no valor de 18.925,28€, destinada ao funcionamento da segunda Equipa de Intervenção Permanente (EIP) da Associação Humanitária dos Bombeiros de Palmela.

Na sequência dos protocolos celebrados entre as três Associações de Bombeiros do concelho (Palmela, Pinhal Novo e Águas de Moura), a Câmara Municipal e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) em 2022, tem sido possível melhorar a capacidade de resposta à comunidade nos domínios da segurança, prevenção e socorro, através das EIP. Em 2022, as três Associações manifestaram interesse em constituir uma segunda EIP, intenção que foi prontamente acolhida pela Câmara Municipal e aprovada pela ANEPC.

Em janeiro deste ano, já tinha sido aprovada a comparticipação a atribuir aos Bombeiros de Pinhal Novo e de Águas de Moura. Os Bombeiros de Palmela só agora comunicaram a constituição e entrada em funcionamento da 2.ª EIP, composta por cinco elementos (um chefe e quatro bombeiras/os). A remuneração destes elementos e outros encargos associados (taxa social única, subsídios, etc., definidos entre 12 de junho e 31 de dezembro de 2023) são suportados em partes iguais entre o Município e a ANEPC.

Fonte: Site da CMP