Edifício do Centro de Saúde na Avenida Zeca Afonso em Pinhal Novo vai ser reabilitado

Intervenção já foi adjudicada pelo município de Palmela e tem prazo de execução de três meses

O edifício da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Pinhal Novo, localizado na Avenida Zeca Afonso, vai beneficiar de obras de beneficiação, que deverão estar concluídas dentro de três meses. A intervenção foi adjudicada por 65.755,31 euros, com um prazo de execução de 90 dias, anunciou a Câmara Municipal de Palmela.

A operação, sublinha o município, tem como objetivo “melhorar as condições de funcionamento” dos serviços no edifício.

“Esta empreitada inclui, entre outros trabalhos, limpeza, impermeabilização, substituição de telhas, substituição da claraboia e outras reparações na cobertura, reparação de paredes e pinturas, substituição parcial da rede de águas e beneficiação das instalações sanitárias”, indica a autarquia, em nota de Imprensa.

As intervenções nas instalações das unidades que prestam cuidados de saúde primários passaram a estar a cargo dos municípios, no âmbito da transferência de competências do Estado para as autarquias locais. A autarquia de Palmela faz notar que os edifícios que passaram para a sua responsabilidade estão “na generalidade em mau estado”. E sublinha que “tem vindo a realizar trabalhos de conservação em todos os edifícios que apresentam, também, muitos problemas de inoperacionalidade de equipamentos”.

A terminar, o município critica ainda o facto de “não ser totalmente ressarcido”, por parte da Administração Central, do investimento que tem vindo a realizar, com recursos financeiros próprios, na execução desses trabalhos.

Fonte: O Setubalense

Palmela reforça apelo ao Governo pelas variantes às EN 252 e 379

O Município de  Palmela volta a pressionar o Governo sobre a necessidade urgente de construir as variantes às estradas nacionais 252 e 379, após décadas de reivindicações das autarquias e das populações locais.

O Município de Palmela mantém a sua luta pela construção das variantes às EN 252 e EN 379, necessárias para desviar o trânsito intenso e pesado das localidades mais afetadas, como Pinhal Novo e Quinta do Anjo. Na reunião realizada a 13 de maio, com o ministro das Infraestruturas e Habitação, o presidente Álvaro Balseiro Amaro voltou a reforçar a urgência desta intervenção.

Apesar das moções aprovadas e da inclusão dos espaços-canais no Plano Diretor Municipal, cuja consulta pública terminou em setembro, a construção das variantes permanece incerta, uma vez que não foram incluídas no Programa Nacional de Investimentos 2030.

Esta situação é vista como crítica, já que há mais de 30 anos que as populações locais pedem soluções para o congestionamento diário, o ruído, e a degradação da qualidade de vida nas áreas mais afetadas. O Presidente da Câmara alerta que o crescimento populacional e económico da região está a agravar ainda mais a situação.

Miguel Pinto Luz, governante do atual Governo, demonstrou abertura para rever o dossiê técnico com as propostas do Município, mas até ao momento não há confirmação oficial sobre o avanço destas obras, vistas como essenciais para melhorar a segurança, qualidade do ar e eficiência dos transportes públicos nas zonas mais sobrecarregadas.

Fonte: Diário do Distrito

Palmela aprova empréstimo de 2,5 milhões de euros para obras cruciais no município

A Assembleia Municipal de  Palmela aprovou por unanimidade um empréstimo de 2,5 milhões de euros para a realização de obras cruciais no concelho.

A Assembleia Municipal de Palmela aprovou por unanimidade, no passado dia 26 de setembro, um pedido de empréstimo bancário de médio e longo prazo no valor de 2,56 milhões de euros para a realização de várias obras prioritárias no concelho. Estas intervenções incluem pavimentações de estradas municipais, finalização de obras, que estão paradas e novos projetos de infraestruturas desportivas.

O presidente da Câmara Municipal de Palmela explicou que estas obras são “compromissos de mandato”, tendo em conta a necessidade urgente de intervenção em infraestruturas que se encontram degradadas ou em atraso devido a problemas com empresas anteriormente contratadas.

Entre as obras a financiar destaca-se a pavimentação da Estrada Municipal 533, num troço entre Palmela e Lau, com uma verba de 770 mil euros. Este troço é considerado um dos mais longos e críticos da região, utilizado diariamente por muitos residentes e trabalhadores que necessitam de circular nesta importante via.

Outra obra de grande importância é a finalização do Centro de Investigação de Património Cultural, instalado no antigo edifício da GNR. A empreitada foi interrompida, uma vez que a empresa responsável abandonou a obra, deixando o projeto por concluir. Para terminar esta intervenção, o município precisa de 200 mil euros, visto que perdeu a comparticipação de fundos comunitários por não terminar a obra no prazo do POR 2020.

Esta verba é fundamental para concluir a obra e dar uma nova vida a este espaço, que será importante para a valorização do património cultural da nossa região, sublinhou o presidente.

Além disso, o financiamento permitirá a criação de uma pista de atletismo simplificada em Pinhal Novo, avaliada em 660 mil euros, que já foi apresentada à população, bem como a construção do Kate Park, um espaço multiusos no Centro de Recursos Juvenis de Quinta do Anjo, com uma alocação de 300 mil euros.

Outra intervenção prevista é a requalificação da Praceta Antero de Quental, nas colinas de Quinta do Anjo, com um custo de 230 mil euros, e a pavimentação da Rua dos Marinheiros Brejos do Asa, estimada em 250 mil euros. Estas duas obras são “compromissos de mandato”, reclamados pela Junta de Freguesia e pela população local.

O presidente reforçou ainda que, apesar de não haver obras previstas para Poceirão ou Marateca no âmbito deste empréstimo, “as intervenções nessas localidades são realizadas com fundos próprios do município e outras estão em fase de concretização, graças ao apoio do OIL (Operações Integradas Locais).

A decisão foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Municipal, sem votos contra nem abstenções, permitindo que a Câmara avance com o financiamento necessário para honrar compromissos anteriormente assumidos com os cidadãos do concelho.

Fonte: Diário do Distrito

Polémica em Palmela: Carlos Vitorino criticado por associar aumento salarial dos bombeiros a pressão financeira

A Assembleia Municipal de Palmela aprovou uma saudação aos bombeiros, mas a sessão foi marcada por uma polémica intervenção de Carlos Vitorino, que associou o aumento salarial dos bombeiros a pressões financeiras.

A Assembleia Municipal de Palmela, realizada a 26 de setembro de 2024, ficou marcada por uma polémica intervenção de Carlos Vitorino, do PPD-PSD, durante a discussão da saudação aos bombeiros. O reconhecimento unânime do sacrifício e bravura dos bombeiros, após uma semana de devastadores incêndios que consumiram 135 mil hectares no centro e norte de Portugal, foi ofuscado pela sua declaração, que gerou ‘revolta’ entre os membros da Assembleia.

A saudação, apresentada pelo Partido Socialista, elogiava o empenho e coragem dos bombeiros locais e nacionais, que combateram ferozmente as chamas, protegendo vidas e bens, e lamentava a perda de três bombeiros de Vila Nova de Oliveirinha. No entanto, Vitorino aproveitou o momento para levantar uma questão controversa: o impacto financeiro do aumento dos salários dos bombeiros nas associações sem fins lucrativos.

Durante a sua intervenção, Carlos Vitorino alertou que, embora o aumento da remuneração mínima garantida seja positivo, poderia resultar em elevados encargos para as corporações de bombeiros, devido ao acréscimo das contribuições para a Segurança Social. Segundo ele, estas associações, que não visam o lucro, estão mais vulneráveis a pressões financeiras do que empresas privadas.

As suas palavras causaram imediato desconforto entre os restantes membros da Assembleia. Ana Teresa Vicente, da CDU, reagiu prontamente, considerando a intervenção de Vitorino “infeliz” e sublinhando que nunca deveria ser ponderada a viabilidade financeira das associações quando está em causa a valorização dos bombeiros. Ana Vicente reforçou que dar melhores condições de vida aos bombeiros deveria ser uma prioridade absoluta, sem desculpas baseadas em dificuldades financeiras.

A resposta de Tânia Ramos, do Bloco de Esquerda, também foi dura. É arrepiantemente terrível insinuar que o aumento de 50 euros no salário de um bombeiro seja visto como um fardo financeiro, declarou, criticando a visão de Vitorino, que, segundo ela, desvaloriza o esforço diário e o sacrifício dos bombeiros, que arriscam as suas vidas para proteger a comunidade.

O social-democrata tentou clarificar a sua posição, explicando que não era contra o aumento salarial dos bombeiros, mas que alertava para as consequências financeiras nas associações se o Estado não assegurasse compensações adequadas. Contudo, o mal-estar gerado pela sua intervenção manteve-se, com vários membros da Assembleia a criticarem a oportunidade e o tom das suas declarações, num momento em que se homenageava o sacrifício dos bombeiros.

Apesar da polémica, a saudação foi aprovada por unanimidade, destacando o papel essencial dos bombeiros de Palmela, Pinhal Novo e Águas de Moura no combate aos incêndios. A moção será enviada às corporações locais, à Liga dos Bombeiros Portugueses e à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, entre outras entidades, visando reforçar o reconhecimento público do trabalho dos bombeiros.

Fonte: Diário do Distrito